De Volta Pra Casa - Capítulo 17



Novela de Eric Carvalho Cattin

Capítulo 017

NO CAPÍTULO ANTERIOR...

MOTEL QUERO MAIS/DIA


MIGUEL – Como você mudou Lana, se tornou uma mulher fria sem sentimentos! Trata nosso amor como se não tivesse existido!

LANA – Eu enterrei o amor que u sentia por você junto com o meu pai aquela menininha ingênua que você conheceu não existe mais! Você vai ficar? Estou indo!

MIGUEL – Eu vou também, se você soubesse da metade do que sua mãe já fez pra mim, você jamais me trataria com tanta frieza, e viria que quem é o inimigo de verdade!

LANA – Tchau Miguel!

MIGUEL – Pode me dar uma carona até Pedra Rosa?

LANA – Não sei, estou atrasada pegue um taxi é melhor! Não quero que ninguém nos veja junto.

MIGUEL – Por favor Lana, a última coisa que te peço,  é caminho de seu trabalho.

LANA – Tudo bem, vamos mas te deixo bem antes de chegar em Pedra Rosa.


OS DOIS ENTRAM NO CARRO E SAEM DO MOTEL... COMEÇA A CHOVER
LANA DIRIGE DISCUTINDO COM MIGUEL (instrumental suspense/tenso)

LANA – Eu queria ver se fosse ao contrário Miguel, se eu tivesse sido a culpada pela morte de sua mãe se você iria ficar do meu lado ou não! Tenho certeza de que pensaria da mesma forma que eu!

MIGUEL – Não tem nada a ver uma coisa com a outra, aliás tem sim! Tenho certeza de que minha mãe foi assassinada pela mesma pessoa que matou seu pai.

LANA (irônica)  – Ah é? E quem seria esse serial killer de sua mente fabulosa?

MIGUEL – Sua mãe! Ela matou minha mãe e matou seu pai!

LANA (cai na risada) – Como você é ridículo Miguel! Acha que minha mãe mataria meu pai?

UM CAMINHÃO SAI FORA DA PISTA E VAI PRA CIMA DO CARRO DELES

MIGUEL (grita) – Cuidadoooo...

LANA DESVIA DO CAMINHÃO E O CARRO BATE EM OUTRO CARRO E CAPOTA VÁRIAS VEZES ATÉ PARAR (instrumental tenso)


FIQUE AGORA COM O CAPÍTULO DEZESSETE...


(...) AMBULÂNCIA CHEGA NO LOCAL, VEMOS LANA E MIGUEL SEREM RETIRADOS DAS FERRAGENS, LANA É RETIRADA EM ESTADO GRAVE.

MIGUEL (desesperado) – Pra onde estão levando Lana? Ela está bem?

PARAMÉDICO – Calma rapaz, ela está sendo cuidada! Se o senhor ficar agitado assim não vamos conseguir lhe dar os primeiros socorros, tente ficar quieto rapaz!

MIGUEL – Eu preciso ir com ela, Lana não pode ir sozinha!

LANA É COLOCADA NA UTI MÓVEL E LEVADA, O PARAMÉDICO APLICA UM ACALMANTE EM MIGUEL QUE ACABA DORMINDO E LEVADO PARA O HOSPITAL.

CONSTRUTORA CAMPELLO
SALA DE VITÓRIA – HILDA ENTRA NA SALA

VITÓRIA (raiva) – Onde você estava de novo Hilda? Não para mais nessa recepção, desse jeito vou ter que coloca-la no olho da rua sempre que preciso de você nunca está aqui! Está achando que isso aqui é uma zona igual aquele lugar que você mora?

HILDA – Desculpe dona Vitória, é que eu estava no médico e ele me disse... (interrompida)

VITÓRIA – Não quero saber de sua vida particular, muito menos de seus problemas de saúde!  (o telefone toca) Está esperando o que para atender lerdeza?

HILDA (atende) – Campello Boa Tarde! Sim está só um momento! Dona Vitória é do hospital, aconteceu alguma coisa com a senhorita Lana!

VITÓRIA (sarcástica) – O que essa menina aprontou dessa vez? Me da aqui esse telefone! Alô? Sim é a mãe dela... Acidente de carro? Em que hospital ela está? Como vocês levam minha filha para esse hospital de pobre sendo que minha filha tem os melhores hospitais a disposição dela? Onde fica essa pocilga? (ela anota o endereço e desliga)

HILDA (preocupada) – A senhorita Lana está bem?

VITÓRIA – Desde quando devo satisfações á empregados? Vá cuidar de seus afazeres!

HILDA – Sim senhora, com licença! (ela sai)

VITÓRIA PEGA SUA BOLSA E SAI.

PEDRA ROSA
HOTEL DA DONA VERUSKA/ RECEPÇÃO

DONA VERUSKA – Creuza você tem visto a Lucia? Não vi essa mulher mais.

CREUZA – Vi sim, ela está trabalhando naquela construtora famosa do Rio, mas a coitada quase não fica na rua ela tem medo do ex aparecer de novo, soube que ele já saiu da cadeia agora ela está assim de casa pro trabalho e do trabalho pra casa.

DONA VERUSKA – Coitada, mas se esse crápula aparecer por aqui de novotenho certeza de que ela vai coloca-lo pra correr!

UM CARRO PARA EM FRENTE AO HOTEL (instrumental cômico)

DONA VERUSKA – Uai gente quem será? Tem alguma reserva pra hoje Creuza?

CREUZA – Tem daquela mulher vidente, deve ser ela!

DONA VERUSKA – Como não me fala nada que vinha uma vidente pra cá?

CREUZA – Eu avisei sim a senhora que nem me deu bola!

MADAME HELÔ ENTRA NO HOTEL

MADAME HELÔ – Buenas tardes! Tengo una reserva neste hotel!

CREUZA – Buenas Tardes a senhora deve ser Madame Helô?

MADAME HELÔ – Si soy yo! A senhorita deve ser Creuza? Si?

CREUZA (pasma) – Meu Deus Dona Veruska ela é vidente mesmo sabe até meu nome.

DONA VERUSKA – É claro que sabe né sua anta, está escrito no seu crachá!

CREUZA – Ai é mesmo (risos).

MADAME HELÔ – Então vão me deixar aqui esperando feito una platita?

DONA VERUSKA – Desculpe Madame Helô, é que minha recepcionista é um pouco lerda, mas já vai leva-la até seus aposentos! Não é Creuza? (beliscando-a)

CREUZA – Aiiii (dor), sim claro, vamos me acompanhe que vou te levar até seu quarto.

MADAME HELÔ – Si, permiso! (ela segue Creuza)

DONA VERUSKA (desconfiada) – Eu hein, que mulherzinha mais estranha.

HOSPITAL DO RIO DE JANEIRO
VITÓRIA CHEGA NA RECEPÇÃO E DEPARA-SE COM VÁRIAS PESSOAS DOENTES, SENTADAS NO CHÃO NOS BANCOS EM CADEIRAS DE RODAS, ETC...

VITÓRIA – Onde está minha filha quero vê-la imediatamente, e tira-la desse lugar nojento.

RECEPCIONISTA – Não é horário de visitas senhora, os horários estão naquele painel ali (aponta).

VITÓRIA – Que abusada você, me diga onde está minha filha, sei que ela está internada nesta espelunca.

RECEPCIONISTA – Já disse senhora, não é horário de visitas! Agora saia da fila que preciso atender outras pessoas que precisam!

VITÓRIA – Escuta aqui mocinha, você sabe com quem está falando? Sou Vitória Campello Negrini!

RECEPCIONISTA – Sei lindo nome, porém não faço ideia de quem seja, agora saia ou terei que chamar os seguranças!

VITÓRIA (bate no balcão) – Inferno, sua incompetente vou comprar essa espelunca aqui só pra poder colocar você no olho da rua!

O MÉDICO CHEGA...

MÉDICO – A senhora é a responsável por Lana Campello Negrini?

VITÓRIA – Eu mesma sou mãe dela!

MÉDICO – Me acompanhe, por favor.

ELES CHEGAM NO CTI

VITÓRIA (emocionada) – Minha filha... (começa a chorar)

MÉDICO – Lana sofreu graves ferimentos no acidente e perdeu muito sangue, ela precisa urgentemente de uma transfusão, mas o problema é que estamos em falta do tipo de sangue dela que é AB, se encontrarmos um doador ou doadora com o tipo dela ou do tipo O- que é um sangue universal seria uma salvação para Lana, nesses casos o pai ou a mãe podem ser compatíveis, a senhora sabe me dizer o seu tipo sanguíneo?

VITÓRIA – Meu sangue é A positivo, infelizmente não posso ajudar minha filha, mas vamos encontrar um doador sim, eu pago o quanto for!

MÉDICO – Não se compra sangue senhora, o sangue é doado de livre e espontânea vontade, mas e o pai dela? Não pode ser o doador?

VITÓRIA – O pai dela já faleceu a alguns anos. (pensativa)

MÉDICO – Então vamos ter uma grande batalha para encontrar um doador a sua filha e rezar para que ela aguente esperar! Já o outro que estava com ela passa bem, não foi tão grave quanto ela.

(instrumental tenso)

VITÓRIA – Outro? Que outro? Que eu saiba minha filha estava sozinha!

MÉDICO – Não! Ela estava com... Deixa eu ver aqui! (ele vê na pasta) Ela estava com Miguel Pereira da Silva.

VITÓRIA – O que? Miguel? Aquele favelado estava com minha filha?


INTERVALO – ABERTURA DA NOVELA


MÉDICO – A senhora o conhece?

VITÓRIA – Não! Eu exijo que minha filha seja transferida deste hospital imediatamente!

MÉDICO – Desculpa dona Vitória, mas isso não será possível sua filha não tem condições de ser transferida para nenhum outro lugar.

VITÓRIA – Se minha filha ficar aqui nesse lugar horroroso ela vai morrer!

MÉDICO – Sua filha vai morrer se ela sair desse hospital dona Vitória, a senhora tem que se preocupar apenas em conseguir um doador para sua filha, apenas isso.

VITÓRIA – Como vocês são petulantes eu vou meter um processo nessa espelunca aqui você vai ver e se bobear processo até você por negligencia! Vou atrás de meus advogados para tirarem minha filha desse lugar! Passar bem! (ela sai)


VITÓRIA CAMINHA PELOS CORREDORES DO HOSPITAL, E PASSA EM FRENTE AO QUARTO EM QUE ESTÁ MIGUEL, ELA ENTRA E FECHA A PORTA

MIGUEL – Você? Saia daqui agora!

VITÓRIA – Cala essa sua boca favelado! O que você fez com minha filha? Tentou mata-la por vingança?

MIGUEL – A senhora é louca? Eu estava de carona com Lana, um caminhão invadiu o nosso lado da pista e aconteceu tudo isso.

VITÓRIA – Acha mesmo que vou acreditar nessa historinha pra boi dormir? Você tentou matar minha filha, e agora vou colocar você na cadeia novamente para nunca mais sair! E para que eu nunca mais tenha que colocar meus olhos em você!

MIGUEL – Não vai achando que vou deixar você acabar com minha vida novamente, dessa vez eu acabo com você antes!

VITÓRIA (irônica) – Olha o favelado rebeliou? Coloque-se no seu lugar favelado, eu tenho poder e você não tem nem onde cair morto afinal sua casa foi para os ares não é?

MIGUEL – Como sabe? Claro foi você também sua desgraçada você é um demônio em forma de gente!

VITÓRIA (sinica) – É muito feio sair acusando as pessoas sem ter provas sabia? Isso pode gerar um processo chamado calunia e difamação, você sabe o que é isso? Mas até que você é esperto sabe ligar uma coisa a outra e mesmo sabendo de tudo que sou capaz de fazer ainda insiste em rondar minha família?

MIGUEL – Você vai pagar muito caro por tudo que me fez!

VITÓRIA (grita) – Você quem vai pagar caro por ter voltado do inferno favelado! Desta vez não vou ter piedade de você, vou te esmagar como se esmaga uma formiga! Se prepare porque vou acabar com você de uma vez por todas! (ela sai do quarto)

MIGUEL (sussurra) – Eu que vou acabar com você maldita!

ANOITECE...
PEDRA ROSA/ CASA HILDA

ESPETO – E ai mãe como foi lá as paradas do médico? Tá firmeza?

HILDA – Tá firmeza meu filho, ele disse que estou ótima que tenho uma saúde de moça! (sorriso preocupado)

ESPETO (desconfiado) – Nossa o médico te da essas ideias e você com essa cara de enterro?

HILDA – Na verdade estou preocupada com Miguel que até agora não voltou, ele telefonou?

EPSETO – Não, ele deve ta dando uns rolê pela redondeza matando as saudades né, ficou lá no xilindró tanto tempo coitado.

HILDA – Verdade, mas mesmo assim já era pra ter chegado.

ESPETO – Fica sussa mãe logo Miguelito ta colando ai no nosso barraco. Bom tomar uma ducha, ta ligada que vou conhecer uma mina lá do Rio?

HILDA – Meu filho cuidado com essas moças hein!

ESPETO – Relaxa mãe, Espeto aqui só quer espetar (risada). (ele sai)

HOSPITAL/ NOITE
QUARTO MIGUEL/ O MÉDICO ENTRA

MÉDICO – Miguel você já está de alta, pode ir pra casa que o senhor já está cem por cento!

MIGUEL – E Lana? Como ela tá? Já teve alta também?

MÉDICO – Não, infelizmente o estado dela é grave e está precisando de doação de sangue.

MIGUEL – Eu posso doar doutor! Me diz o que tenho que fazer que eu faço!

MÉDICO – Calmo rapaz, não é tão simples assim, primeiramente tem que saber que tipo de sangue é o seu!

MIGUEL – O meu é B positivo doutor, serve pra ela?

MÉDICO – Infelizmente não Miguel, o sangue que Lana precisa tem que ser do tipo O negativou ou AB e são tipos raros de se encontrar.

MIGUEL (preocupado) – Mas e se não encontrarem esses tipos de sangue?

MÉDICO – Acredito que Lana não resista.

MIGUEL SE APROXIMA DO VIDRO QUE DA NO CTI E OBSERVA LANA QUE ESTÁ ENTUBADA (instrumental because of you)

MIGUEL (chora) – Meu amor você vai sair dessa, logo vão encontrar alguém com o sangue compatível ao seu! (ele desenha um coração no vidro) te amo meu amor! Fica com Deus. (ele sai)

PEDRA ROSA
HOTEL DONA VERUSKA (INSTRUMENTAL CÔMICO)
DELEGADO CLEMENCIO ENTRA NO HOTEL COM UM BUQUÊ DE ROSAS VERMELHAS

DELEGADO CLEMENCIO – Boa noite Creuza, a Dona Veruska se encontra?

CREUZA – Boa noite seu Delegado, Dona Veruska tá sim péra ai que vou chama!

CREUZA ENTRA NO QUARTO DE VERUSKA

DONA VERUSKA – Que isso criatura? Não bate mais antes de entrar? E se eu estivesse pelada?

CREUZA – Uai Dona Veruska eu ia ver o que já cansei de ver em mim! (risos)

DONA VERUSKA – O que você quer criatura?

CREUZA – O Delegado Clemencio está ai querendo ver a senhora. Tá la em baixo com um buquê de rosas lindo.

DONA VERUSKA – O que?  O que será que ele quer comigo agora? Manda ele embora, diga que sai.

CREUZA – Ai não vai dar não, eu já falei que você estava aqui.

DONA VERUSKA – Ai Creuza tem horas que tenho vontade de te esganar sua anta, como diz que estou sem me perguntar? Diga que já vou!

CREUZA – Ta bom! (ela sai do quarto)

CREUZA PASSANDO PELO QUARTO DE MADAME HELÔ ESCUTA UNS BARULHOS ESTRANHOS, ELA PARA E OLHA PELA FECHADURA DA PORTA E VÊ MADAME HELÔ FAZENDO UMA DANÇA ESTRANHA (instrumental cômico)

CREUZA – Que isso meu pai? A mulher parece que tá encarnado a pomba gira! Eu hein.

MADAME HELÔ ABRE A PORTA COM TUDO

MADAME HELÔ – Algum problema chica?

CREUZA (sem graça) – Chica? Não senhora meu nome é Creuza!

MADAME HELÔ – Tu és buerra? Chica és moça, más me digas o que fazeres aqui em mi portela? Estás a me vigiar chica? Pueço fazere unao trabajo pra caire seus pelos todos quieres?

CREUZA (apavorada) – Tá amarrado em nome de Jesus! (ela sai correndo)

MADAME HELÔ CAI NA RISADA, CREUZA CHEGA CORRENDO NA RECEPÇÃO FAZENDO O SINAL DA CRUZ

DELEGADO CLEMENCIO – Está tudo bem Creuza?

CREUZA (tremendo de medo)  – Tá sim seu delegado, Dona Veruska já está descendo.

DONA VERUSKA CHEGA NA RECEPÇÃO

DELEGADO CLEMENCIO – Que prazer em revê-la Dona Veruska (beija a mão dela)

DONA VERUSKA – O que quer comigo senhor Delegado? Estava em meu sono da beleza quando me interrompeu, espero que seja de extrema importância!

DELEGADO CLEMENCIO – Sim é sim, (ele entrega as flores) vim lhe trazer essas rosas para alegrar sua noite, e também gostaria de convida-la para jantar comigo!

CREUZA FICA CHOCADA E CAI NA RISADA

DONA VERUSKA – Jantar com você? (vira para a câmera) Lasquei-me!

MANSÃO NEGRINI
VITÓRIA ARRUMA SEUS CABELOS, ALFREDO ENTRA NO QUARTO (instrumental suspense)

VITÓRIA – O que você quer seu pacóvio?

ALFREDO – Vitória eu acabo de saber que Lana sofreu um grave acidente e que está entre a vida e a morte em um hospital.

VITÓRIA – E o que você tem com isso? Agora vai cuidar da vida da minha filha filha?

ALFREDO – Também soube que ela está precisando de doação de sangue do tipo AB, e estou disposto a doar!

VITÓRIA (risada) – Não acredito que passou pela sua cabeça que vou deixar você doar esse seu sangue imundo para minha filha? Você é muito abusado mesmo Alfredo, ponha-se daqui pra fora agora! Já estou de saco cheio de você sabia? Se ficar me enchendo te coloco no olho da rua!

ALFREDO – Eu vou até o hospital que Lana está internada e vou doar sim, não posso deixa-la correndo risco de vida por um capricho seu Vitória!

VITÓRIA (raiva) – Como ousa me desafiar Alfredo? Um mero empregadinho me afrontando, é muita petulância sua, chega! Você está demitido!

ALFREDO – Ah estou? Tudo bem, amanhã mesmo todos saberão quem você foi no passado, e que na verdade Olavo Negrini foi enganado a vida toda, que na verdade o pai verdadeiro de Lana é o mordomo da família Negrini ou seja eu! E então Vitória vai me demitir mesmo?

FOCO EM VITÓRIA



Sobe os créditos ao som instrumental tenso.


Uma doação pode salvar até três vidas. Cerca de 450 ml de sangue doado, o equivalente a uma bolsa de sangue, pode ajudar a salvar até 3 vidas. 

Fim de capítulo


"esta é uma obra de ficção coletiva baseada na livre criação artística e sem compromisso com a realidade"

Um comentário: