Episódio 30 - Aconteceu Aos 16 | Último

O desfecho final...

A vida sempre será essa variável formada por confusões, medos, tristezas, solidão, e acreditem a mente só faz parte desse pacote para facilitar esse raciocínio ou para confundir tudo ainda mais.

O julgamento foi cancelado de uma forma inusitada, a louca da Beth apareceu em um telão, todos saíram correndo atrás de Menteu que consequentemente verificou e descobriu onde ela estava.

Era no prédio abandonado da família Tirável.

Fred acompanhou Menteu nessa Maratona rumo ao Edifício abandonado, a mãe dele os inimigos,  também foram, nessa maratona de curiosidade até o juiz acompanhou.

- Menteu, eu preciso me desculpar com você.

Gritou Fred quando estavam passando perto do lago.

Menteu Parou.

- Tudo que fiz foi por amor a minha família, eles tinham a minha mãe de refém, eu precisei mentir para salvar ela.

- Eu te perdoou Fred.

- Serio?

- Sim, esse tempo que eu passei preso eu passei a reconhecer o significado de aprender a perdoar e a seguir em frente.

Os dois se abraçaram.

- Lembra quando corríamos na quadra?

- Sim Lembro, apostávamos corrida ate a sua casa, e você sempre pedia.

- Mas você sempre me prometia uma revanche lembra?

- Claro Menteu, todas as quintas essa revanche kkkkk

- Vamos ver quem chega primeiro então?

- Onde?

- No Antigo Prédio, vem.

E Menteu correu.

- Ei, assim não vale.

Fred foi logo atrás.

Correram, riram, os dois lado a lado, atrás vinha sua mãe com a mãe de Thed e ele, um pouco mas atrás o juiz e dois advogados, o tio de Thed e o mordomo ficaram atrás nessa maluca corrida.

Menteu e Fred estavam parados a frente do destino, o prédio.

-Tem certeza que quer entrar ai?

- Sim Fred, é necessário que eu entre.

- E se não for o que você espera?

- Se não for, eu vou ter a certeza de que até mesmo nas ultimas horas de esperança eu tentei.

- Vamos enfrentar isso junto então.

- Vai entrar também Fred?

- Sim, junto com você. Bora?

- Sim, Bora.

Os dois se dirigiram a entrada do prédio, e se partiram rumo ao andar de cima.

O restante vinha atrás.

- Thed, eu quero te pedi perdão, Meu filho eu não te procurei por que seu pai me proibiu-o, eu sempre soube que você estava vivo, mas nunca acompanhei o seu crescimento por culpa dele.

- Eu nunca tive um abraço de uma mãe, sabia?

Mãe e filho se entendiam enquanto se dirigia ao prédio.

- Quer um agora?

Ela perguntou.

- Sim, mas um bem forte.

Os dois se abraçaram.

- Te amo filho.

- Te amo minha mãe.

E adentaram logo em seguida dentro do prédio.

A mãe de Menteu entrou em seguida, logo depois entrou  o tio e o mordomo, o Juiz não foi mais visto nem seus advogados, acho que se perderam por meio da trilha.

Menteu e Fred subiam as escadas rumo ao ultimo andar.

- Que cheiro estranho é esse cara?

- Não é estranho, é comum.

- Chegamos Fred, Chegamos onde tudo começou.

Os dois estavam parados a frente da placa que estava escrito a data e a construtora do edifício, aquela antiga placa que agora parecia nova, mas realmente era uma nova, mas não placa mais sim um grafite escrito de preto em toda a parede.

O restante do pessoal se juntou a eles.

Todos estavam de boca aberta.

- Foi ela Menteu.

Menteu paralisou.

Sua mãe chegou próximo dele e segurou em seus ombros.

- Não posso acreditar foi ela.

Thed falava enquanto andava.

Todos estavam em choque, e não foi uma descarga elétrica que os paralisaram.

A pichação falava tudo.

EU MATEI O ADVOGADO, A CULPA FOI MINHA!!!

Escrito em letras gigantes Beth dava fim a todas as indagações e questionamentos.

- Assassina.

- Sim Senhor, uma assassina.

O tio de Thed e o Mordomo ficaram indagando.

- Menteu e aquilo?

Fred apontava em direção a bolinha que ficou no ponto no inicio da frase.

- É um Buraco?

Fred se aproximava.

- É, Foi ai que deixamos o celular do...

Menteu foi interrompido.

Fred tirou o celular de dentro do fundo falso e o entregou a Menteu.

- Esse é o celular?

- Não, esse dai é novo.

Menteu ligou o celular com a sua digital.

- Esse celular é o meu.

Ele disse.

Um projetor surgiu de dentro do Flash do celular, e algumas letras saíram de dentro dela.

MINHA VIDA SE FOI, ASSIM COMO O VENTO, OU UM PEIXE FORA DA AGUA. PERDÃO POR ISSO.

- O cheiro está mais forte Menteu.

- Fred eu tenho que ir.

Largou o celular no Chão e correu.

- Pera Menteu, pra onde.

- La vai o louco de novo, eu não corro mais.

Ele se foi.

- Realmente esse cheiro é comum, é gasolina.

Fred falou.

o celular começou a fumaça no chão, e logo em seguida explodi-o.

Todo o prédio estava coberto por gasolina.

Estava tendo um vazamento que escorria como uma cachoeira pelas paredes do edifício.

Beth tinha armado um plano.

E fogo se estendeu.

Como todos dentro do prédio.

Do lado de fora eu vir Menteu, que olhou para trás com olhar de tristeza, mas segui-o outra vez em frente.

Já era quase tarde.

E próximo ao lago de sua casa, ele parou.

E eu avistei de longe o seu foco.

era ela, em cima da ponte.

Beth se encontrava com as mãos algemadas em cima das grades de proteção da velha ponte da cidade.

- Bethhhh

Menteu gritou.

- Não faz isso Beth.

Ele se aproximou.

- Menteu, sabia que iria decifrar esse enigma, a todos desse labirinto que eu arrastei, você é o único no qual eu devo uma justificativa.

- Não fala nada, só desci dai.

- Eu te atrair para esse labirinto, na noite do velório, eu não foi namorar o Thed, eu fui para da um troco nele, eu já sabia que ele não queria nada comigo, mas ele me usou e me descartou como um objeto qualquer.

- Mas o que te fez e lá então?

- Eu fui para mata-lo, e foi sem medo, e sem duvidas do que eu queria.

- Mas ele estar vivo Beth, você não pode se culpar.

- Sim, ele estar, mas na noite do apagão, eu quem puxei o gatilho, e minha mira era nele, mas matei o advogado no meio do apagão.

Cenas da noite do assassinato passaram na Mente dele.

- A assassina dessa trama sempre fui eu.

- Beth, foi um incidente, não se culpe por isso.

- Eu nunca fui amada Menteu, meus pais me desprezaram e sou só eu nessa vida desde então.

- Eu te amo Beth, Eu te amo com todas as letras e todas as bobagens.

Ela olhou para trás.

- Me ama?

Desequilibrou-se.

E caiu dentro do lago.

- Bethhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

Menteu Gritou.

Cassando ela por meio das aguas, se jogou a sua procura.

Já era tarde naquele dia, o sol estava se pondo.

E Menteu estava acordando de mais um dia.

- Bom dia Filho.

- Bom dia Mãe.

Respondeu ele depois que desceu as escadas.

- Como dormiu?

Perguntou ela enquanto ele sentava-se à mesa.

- Tive um sonho estranho, mas sobrevivi dele mais uma noite.

- Você sempre sobreviveu.

Ela sorriu

- Que dia é hoje mesmo?

- Estamos no dia 04 filho do Quinto mês do ano de 2019

- Tenho que ir.

Beijou a testa dela e saiu pela varanda da casa.

- Toma o café Filho.

Ele se foi

E Eu o acompanhei.

La estava ele, em meio a diversas rosas, diversas velas, e diversos corpos.

Ele foi ao cemitério.

- Obrigado por tudo.

Foi às palavras ditas por ele antes de se sentar.

Jogou algumas Tulipas Pretas em um tumulo e se sentou ao lado dele.

E conversou em voz baixa.

Quis deixar eles a sós, e sair de perto para que não me notassem.

Mas avistei as letras escritas na lapide antes de ir Embora.

Em memoria de BETH Grass

+ 04/05/2002

Há, mais um ultimo Lembrete de seu amado Narrador, “Quando a mente te Narrar uma historia, você deve parar para pensar”.

Fim