Episódio 09 - Aconteceu Aos 16



Beth era tão teimosa que me fez entrar novamente naquela casa, agora com o apoio de Fred, descobrimos algo impressionante. O barulho que eu, Beth, e os outros ouviram antes das luzes se apagarem na verdade era do advogado de confiança do Sr. Jorge, e ele tinha sido assassinado.
Ao vermos a cena, eu Beth e Fred saímos correndo em direção a porta da frente da casa, fomos tão rápido que logo já estávamos do lado de fora da casa, junto aos outros que também estavam sem entender o que fez as luzes se apagarem.
– Estão todos bem?
Perguntei a eles após chegarmos próximo a uma arvore.
-Sim
Responderam ainda buscando folego.
– Estão cientes do que vimos lá dentro não estão?
– Está se referindo ao Drácula ou ao homem morto?
Respondeu-me Beth enquanto colocava a mão na cabeça.
– Qual dos dois? O defunto ou o da escada?
Fred disse enquanto andava de um lado para outro, e continuou.
– Beth e Menteu, fomos os primeiros a ver o corpo do cara no chão, tem ideia de como isso vai pesar nas investigações feitas pela policia?  Há meu Deus, vamos ser presos, pegar 100 anos de prisão, por um crime que não comentemos, vão achar nossas digitais no caixão na escada, há meu Deus.
– Relaxa ai Fred, relaxa.
Beth falou enquanto abraçava-o.
Em meio a discussão dos dois, eu comecei a olhar para minhas mãos, olhei para minha roupa, dezenas de dedos me apontavam, e eu comecei a vagar, centenas de  vozes vagava comigo.
Minhas mãos estavam surjas de sangue, minhas roupas salpicadas por um liquido vermelho de semblante escuro, minha cintura machucava como se algo estivesse me afetando, levantei a camisa e vir, era uma ARMA. Continuei andando e andando, em busca de uma voz, que me chamava de culpado, olhei em minha volta e lá estava eu, no banco dos réus em frente a um juiz, olho mais uma vez para minhas mãos e me apavoro, o sangue que antes estava nelas agora se estende por todo o meu corpo, e todo o jure esta sendo consumido pelo sangue, estou me afogando dentro daquela sala, me sinto asfixiado sem ar ate que…
– Menteu, Menteu, Menteu.
Meus amigos estavam me chamando, sim, eles não me resgataram porque eu não estava em apuros, e muito menos correndo risco, o único risco que eu estava tendo ali, era eu mesmo.
– Menteu? Tudo bem cara?
– Sim, acho que eu estou Fred.
-O que aconteceu? Distúrbios novamente? Se alimentou bem hoje pela noite?
Beth Falava enquanto me ajudava a levantar do chão.
– É Beth, foi isso, não me alimentei direito.
Fred olhou para mim com um olhar de negação.
-Vamos pra casa então, foi um dia cheio para todos nos.
Disse Beth
– Não, digo, não acabamos, tem muita coisa a ser esclarecida ainda, o Drácula, a sombra, o Morto.
– Qual dos dois?
– Para Fred.
– Foi Mau.
Nesse momento a equipe de iluminação acabou de chegar.
– Talvez a companhia de Luz diga alguma coisa sobre o ocorrido.
Fred disse apontando para um carro com um adesivo que levava o nome de Streck.
– Pessoal? As luzes vão se acender, vão descobrir o corpo, vão ligar para a policia que vai vim  junto a pericia, e já era, seremos indiciados ao jure.
Beth raciocinou através da sua magnifica inteligência.
– E agora? O que faremos? Vamos ficar aqui e esperar o resultado da pericia?
Perguntei Fred olhando para os dois.
-Não, os resultados saberemos nos jornais, e não vamos ficar aqui de braço cruzados.
Disse Beth, e continuou.
– Esse cara tinha mas inimigos do que ele mesmo pensava, e pelo que vir só a coitada de sua mulher que apesar de ser chifruda, o amava infinitamente e verdadeiramente, o resto dos que esteva no cortejo, só queria rir da cara dele.
– Não estou entendendo aonde que chegar Beth.
Falei
Fred de olhos esborralhado deduzia cada movimento dos lábios de Beth.
– O dinheiro quase sempre ajuda as pessoas, da mesma forma pela qual afasta as verdadeiras que usa de fidelidade e vivem ao seu lado.
– Ela está louca.
Fred disse ao virar de costas.
– Vocês não entenderam?
Disse ela olhando para nos e apontando para a casa.
– Vamos preparar a lista de suspeitos, desde seu filho ate o conde Drácula.
As luzes se acenderam por todo ambiente
– Temos que livrar nossas vidas dessa culpa, e só tem um jeito de fazer isso.
– Qual seria?
Fred Perguntou com cara de Duvida.
Olhei para Beth e extrair o que iria sair da boca dela, e falamos juntos em baixo daquela arvore onde a luz não alcançava.
– Achar o assassino.
Falamos.

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