Episódio 11 - Aconteceu Aos 16



Prédios antigos podem significar muita coisa para alguém, eles podem nos trazer medo, curiosidade, segredos, no nosso caso, ele nos trouxe um norte.
Beth nos mostrou na lapide esculpida na parede as referencias necessária para entender por onde deveríamos começar a nossa busca pela inocência.
-Grande coisa Beth, esse prédio era do Sr. Jorge, assim como a lanchonete da esquina, os dois edifícios próximo ao centro, a lotérica, a vila de casa Travel que a família aluga há anos, e sabe lá quantos outros Bens eles tem espalhado por esse universo, acho ate que metade da Lua seja dele.
Fred comentou enquanto Menteu e Beth olhavam fixamente para a placa.
– Não acredito no que estou lendo Beth.
Falei.
-Isso mesmo Menteu, demos um passo em nossa investigação.
Beth respondeu.
– Hellow, daria para a senhora Homes e o senhor Sherlock me explicar o que estão vendo que eu não consigo ver?
Frend falou enquanto entrava na frente da placa.
– Fred, lembra-se da historia do Drácula? Aquele cara que ouvimos conversar com o defunto?
Beth falou
-Sim, Vocês me contaram sobre ele.
Respondeu Fred.
– Pois bem, em uma das frases ditas por ele enquanto “conversava” com o Sr. Jorge, era referente às ultimas palavras que ele tinha dito antes de sua morte.
Beth conversava enquanto olhava para Fred.
– O cara que usava um sobretudo preto falou o seguinte Fred, “escreveu palavras soltas e ao vento, falou dos vales do sul, das plantas do norte, da hora nona”.
Continuei.
-Ainda não entendi onde querem chegar.
– O que foi te dado em beleza falto em inteligência, venha aqui criaturinha.
Beth falava enquanto puxava Fred pelo braço ate a placa.
-Veja, a empresa que foi contratada para realizar a construção do prédio se chama vales do Sul. Assim como uma das frases soltas ditas pelo Sr. Jorge antes de sua morte.
– Então, na as palavras Soltas na realidade é um enigma que juntas podem nos levar ao suspeito?
Fred Raciocinou.
– Não diria bem ao suspeito, mas elas podem nos guiar, e se conseguirmos juntar ou decifrar uma por uma, poderemos saber por que causaram a morte dele, e consequentemente do que estão atrás.
– Isso mesmo Menteu, o louco lá das tulipas pretas, não sacou que na verdade o que o Sr. Jorge falou daria acesso a um código, que poderia abrir caminhos, assim como esta fazendo com nos.
Beth concluí-o.
– Então, o primeiro passo é saber a quem pertence essa empresa?
Fred Falou.
– Digamos que sim Fred, acho que se conseguirmos saber quem são os empresários responsáveis por essa empresa, conseguiremos avançar rumo a um novo destino.
– E qual seria ele?
Fred questionou.
– Um destino desconhecido, que só saberemos quando desvendarmos o primeiro.
Eu disse.
– Então vamos, temos uma empresa a investigar.
Beth falou enquanto se dirigia as escadas.
-Não acha isso perigoso Beth?
Gritei.
– Só se você tiver medo de morrer Menteu, você tem?
– Não Beth, a morte para mim é um tesouro, incalculável e sem troco.
Respondi.
– Lá vêm eles com esse papo de morte.
Fred falou enquanto andava com a mão no rosto.
– Só a substituiria por uma coisa aqui na terra.
Continuei.
– E qual seria essa coisa?
Gritou ela já no meio da escada.
– O seu amor.
Concluir.
– Ele não perde Tempo.
Fred Falou enquanto descia a escada, e eu os seguir.
Ao chegar à parte de fora do arranha-céu, fomos para nossas casas e juntos combinemos de colher informações, e nos encontrarmos no mesmo local ao meio dia, mas antes, separamos por etapas o que cada um poderia fazer.
Etapa 1, A lista de suspeitos. Menteu Spring
Etapa 2: Construtora Vales do Sul. Fred Pavely
Etapa 3: A bibliografia completa de Jorge Travel. Beth Grass
Cada um saiu para as suas casa, o resto da madrugada se passou e eu cair no sono, me acordei as 10h00min da manhã, com o despertador, me levanto tomo uma ducha, e desço as escadas, na geladeira tem um bilhete deixado por minha mãe, que falava que tinha saído para fazer compras, e que tinha bolo no forno e leite na geladeira, a  TV estar ligada no canal local, a manchete estampada no final do visor relatava a morte de um Homem bem sucedido e de nome na cidade.
Estavam falando do Sr. Jorge, mas o centro da noticia estava voltado para um corpo que foi encontrado por baixo da escada, o do advogado, mas o que me fez ficar mais concentrado, foi o fato de que a manchete anunciava um furto dentro do estabelecimento no momento do assassinato.
A maleta do advogado tinha sumido, junto com o testamento que seria lido no momento fúnebre.
No final da noticia, a família Travel aparece, todos eles, menos a esposa do Sr. Jorge.
O Thed foi chamado para concluir a reportagem, e finalizou a mesma com um apelo.
– Nossa Família lamenta tudo o que aconteceu, estamos de luto por duas almas inocentes, e precisamos achar o testamento que seria lido para que assim pudesse ser concretizada a vontade do meu paizinho querido.
Fechou os olhos e respirou.
– Antes das luzes se apagar, eu entrei no meu quarto e notei algo estranho do lado de fora, assim como todos que estavam no cortejo na parte da frente da casa viu, era um cara, estava tentando invadir a casa, não sabemos muito sobre ele, mas as câmeras conseguiram detectar o assassino, e com a ajuda dos policias levantamos o retrato falado.
Ele concluiu enquanto mostrava um pequeno vídeo no celular
– Esse não é só o assassino do advogado, como também o criminoso que sequestrou os documentos, achem ele, para que a justiça seja feita, e oferecemos uma boa recompensa, por esse garoto, vivo ou morto.
Meu coração acelerou.
O retrato falado que estava prestes a ser exposto por toda a cidade, me fez ver o tamanho da confusão que eu tinha me metido.
O retrato falado era-me familiar e eu o reconheceria melhor do que ninguém.
Pois o retrato feito pela policia, era MEU.

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