Escrita por
MARCELO MAIA
Original Cyber TV
Capítulo 18
CENA 01 –
CONTINUAÇÃO DO CAPÍTULO ANTERIOR.
Marion –
Assustada com o que ouve – Acho que está havendo um engano. Eu nunca matei
ninguém!
Delegado – É meio
estranho o que aconteceu com o senhor Mohamed, principalmente depois dele
mandar um e-mail a seu filho.
Marion – E-mail?
Como assim?
Mohamed Said – Com isso você não contava né?...
Era uma garota bem esperta, mas muito jovem. Lamento!
Marion -...
Sorrindo – Lamenta o que seu árabe de merda! Eu não fiz nada à ninguém.
Mohamed Said – Vou ler um trecho do e-mail para
você... Meu filho, depois de tudo que lhe deixo, também quer lhe contar algumas
verdades se um dia achar necessário... No Brasil, onde criei minha fortuna tem
uma desequilibrada querendo me ver no caixão, já não aguento mais brigar com
ela. Diz ela que tem dois filhos meu. É duas crianças lindas mesmo meu filho,
mas não consigo acreditar nela. Sei que há algo estranho, e não quero falar
isso para ela, pois já descobri coisas do passado desta moça... Mas o DNA eu já
fiz, realmente não são meus filhos. Eu suplico Said, me ajude!...
Marion – Sorrindo
– Isso?... Senhor delegado, você sabe que isso pode ser uma farsa né?
Mohamed Said – Um dia após este e-mail meu pai
morreu, não acha coincidência?
Delegado – Por
favor, queira nos acompanhar Marion?
Marion – Claro,
não tenho nada a esconder.
CENA 02 –
DELEGACIA/ INT./ NOITE.
Adentrando a Delegacia, junto aos policiais e ao Mohamed Said,
Marion continua na maior classe. Até ver Adma.
Adma – Marion
sendo escoltada...
Marion – Gostou
querida? – Olhando para Adma.
Adma – O que
você fez desta vez?
Delegado – Porque
desta vez?... Há algo que você anda aprontando senhora Marion. Posso saber?
Marion – Eu...
Não querido delegado, apenas minha nora com o bom humor dela.
Adma – EX...
Ex-nora!
Delegado – Foi
casada com o Perso?
Adma – Sorrindo
– Não querido, com o Davi mesmo! Eu nem conheço o tal do Perso.
Marion – E não
precisa né!
Adma – Para ser
bem sincera, eu iria adorar conhece-lo! –Sorrindo.
Marion – Sua
doente! Acabou com a vida do meu filho!
Adma – Não,
não, não queridinha. Seu filho que vez da minha vida um inferno. Eu sei bem o
que estou falando. Agora só quero o que eu tenho direito.
Marion – Vai
denunciar ele?... Você não tem motivos...
Adma – Sorrindo
– Há não?... Primeiro, ele é foragido da policia Brasileira, não é delegado?
Delegado – Sim.
Adma – Para
completar, ele tem outro crime nas costas, ele é bígamo.
Delegado – Sorrindo
– Além de estuprador é bígamo?
Adma –
Assustada – Então realmente ele é um estuprador?
Delegado – Você não
sabia?
Adma – Sabia
apenas que ele havia cometido algo, mas não sabia o que!
Mohamed Said – Pois é, essa família é podre.
CENA 03 –
MANSÃO MARION/ MANHÃ/ QUARTO DAVI E JULIANA/ INT.
Juliana – No
telefone conversando com Elis – É minha irmã, a safada da Marion foi obrigada a
comparecer na delegacia, espero que fique presa.
Elis – Que
morra na prisão, maldita.
Juliana – Lis,
jaja nos falamos, o Davi chegou.
Elis – Está
pronta?
Juliana – Mais que
pronta! – Desliga o telefone.
Davi – Entrando
no quarto e chamando por Juliana – Amor...
Juliana – Deitada
na cama – Oi amor.
Davi – Minha
mãe passou a noite na delegacia, já liguei para os melhores advogados de São
Paulo, mas não está fácil a situação dela.
Juliana – Você tem
certeza que você quer falar de sua mãe?
Davi – Por que?
Juliana – Quero
nossa noite de núpcia. Ou tarde!
Davi – Mas não
estou com cabeça...
Juliana – Tem
certeza?
Davi – Pra ser
bem sincero. Eu quero muito! – Pula na cama.
Juliana – Calma,
amor vamos com calma!
Davi – Calma por
quê?...
Juliana – Eu quem
mando ok, e você me obedece ok?
Davi – Sorrindo
– Pelo visto minha mulher gosta!
Juliana – Eu amo
muito mais do que você me imagina. Tenho algumas fantasias.
Davi – Quais?
Juliana – Simular
um espancamento com estupro.
Davi – Oi...
como assim? – sorrindo.
Juliana – Vai
fazer o que eu mando?
Davi – Certeza
que você quer isso?
Juliana – Mais que
nunca nesta vida, me bate muito, quero ficar bem machucada, aaahhh não se
esqueça de rasgar minha roupa.
Davi – Levanta
da cama e vai em direção ao banheiro.
Juliana – Aonde
você vai?
Davi – Pegar o
preservativo.
Juliana – Sorrindo
– Tá maluco, eu quero o serviço completo. Vem aqui rasgar minha roupa agora.
Davi – Você
quer mesmo? É sério?
Juliana – Sim,
faça agora. Bate na minha cara seu covarde. Vai me bate, me espanca, me
ESTUPRA. – Sorrindo ALTISSÍMO.
CENA 04 –
DELEGACIA/ MANHÃ/ INT./ SALA DE VISITAS.
Sentada sozinha na sala de visita, onde Marion dormiu, até
chegar o Delegado.
Delegado – Bom dia
Dona Marion.
Marion – sorrindo
– Bom dia?... Ficou maluco foi?
Delegado – Olha o
respeito.
Marion – Veio me
soltar?
Delegado – Tem uma
pessoa querendo falar com você!
Marion – Não
quero visitas! Apenas ir para casa!
Mohamed Said – Não quer mesmo. – Entrando na
sala.
Marion – O que
você está fazendo aqui seu desgraçado.
Mohamed Said – Senhor delegado, pode nos dar
licença?... O assunto é serio!
Delegado – Claro. –
Sai da sala.
Marion –
Realmente o assunto é serio. O que você quer comigo? Dinheiro?
Mohamed Said – Justiça mesmo querida, apenas
isso.
Marion – Sorrindo
– Sua justiça é me jogar na cadeia? Cê ta de brincadeira né!
Mohamed Said – É só o primeiro passo.
Marion – Levanta
e vai até onde Mohamed está sentado e fala no ouvido dele – Talvez seja o
último passo, já pensou nisto. Torça para que eu nunca saia daqui, se não...
Mohamed Said – É uma ameaça?
Marion – Você
caçou, assim como o velho do seu pai. Tudo que é plantado tem que ser colhido.
– sorrindo.
Mohamed Said – Você é doente.
Marion – Sim sou,
muito doente! Muito mais do que você imagina.
Delegado – entrando
na sala novamente – Chega de visitas, agora a conversa é entre agente Marion.
Senhor Said, por favor, nos deixe a sós.
Mohamed Said – Ok, obrigado Delegado. – Sai da
sala.
Marion – Então, o
que você quer falar de tão importante?
Delegado – O seu
advogado conseguiu o seu habeas corpus.
Marion –
Sério?...
Delegado – Sim,
você tem a melhor equipe de advogado não é?
Marion – Sorrindo
– Sim, Eu tenho tudo que eu quero!
CENA 05 –
CASA DE PERSO/ INT./ TARDE.
Elis – Entrando
em casa, imediatamente vê a surpresa e se emociona – Mentira... Perso, cadê
você?
Perso – Vem da
cozinha – O que foi meu amor?
Elis – Você
quem fez isso?
Perso – Gostou
meu amor?
Elis – Chorando
de emoção – Eu amei, amei muito... É serio?
Perso – Muito
mais que sério, eu quero casar com você! Aceita?
Elis – Claro
que eu aceito meu amor. – Corre e beijar seu amado.
Perso – EU AMO
VOCÊ! – Falando no ouvido de sua amada.
BATENDO NA PORTA...
Perso – Eu
atendo. – Vai até a porta – Pois não...
Suzi – Oi meu
filho.
Perso – Se
assusta ao conhecer sua avó, e imediatamente da um forte abraço em sua avó.
Suzi – Sempre
quis fazer isso, seu abraço é o mais verdadeiro deste mundo. – chorando.
Perso – Soube
que você ia sempre na cadeia só para ficar perto, é verdade?
Suzi – Sim meu
neto, era tudo por amor. Eu vi você crescer. – emocionada.
Perso – Você é
totalmente diferente da Marion. – Emocionado abraça Suzi novamente.
CENA 06 –
DELEGACIA/ MANHÃ/ INT./ SALA DO DELEGADO.
Delegado –
Assustado com o visual de Juliana, imediatamente diz: - Moça, o que houve?
Juliana – chorando
– Fui estuprada... Pelo meu próprio marido.
Delegado – Diz o
nome do seu marido?
Juliana – Davi,
ele é o filho da Marion. Quero ver ele na cadeia!
Delegado – Vamos
prendê-lo hoje mesmo. Isso não se faz com uma mulher.
Juliana – Eu quero
fazer o exame de corpo de delito, aquele maldito me machucou muito. Estou
sangrando.
Delegado – Ele é
seu marido no papel?
Juliana – chorando
– Sim, casamos anteontem senhor delegado, aquele monstro me estuprou, quero ver
ele preso.
Delegado – Vamos
atrás dele, pois já temos a mesma denuncia da ex-mulher dele. O Davi, à partir
de agora é um foragido da policia.
CENA 07 –
CASA DE SUZI/MANHÃ/ SALA/ INT.
Delegado batendo palma no portão.
Suzi – Pois
não...
Policial – Sou da
policia senhora, o senhor delegado pediu para que comparecesse na delegacia.
Suzi – Agora?
Policial – Sim,
levamos a senhora e também deixamos a senhora em casa, pode ser?
Suzi – É
importante?
Policial – Sim
senhora, é de suma importância.
Enquanto isso, do outro lado da rua Perso
observava tudo pela janela.
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