De Volta Pra Casa - Capítulo 31



Novela de Eric Carvalho Cattin

Capítulo 031

NO CAPÍTULO ANTERIOR...

MANSÃO NEGRINI
VITÓRIA ENTRA NO CARRO (alugado) E SAI, ALEX CORRE ATÉ O ESCRITÓRIO E LIGA PARA MELISSA QUE NÃO ATENDE. (instrumental suspense)

ALEX – Vamos cachorra atende! (cai na caixa de mensagens) Melissa me escuta, você tem que sair daí da onde quer que você esteja! Vitória alugou um carro e tenho certeza de que ela vai tentar te matar! Me liga assim que ouvir esse recado!

VITÓRIA CHEGA NA ESQUINA DO BANCO, E VÊ MELISSA ESPERANDO NA PORTA, ELA ENCOSTA O CARRO NA PORTA DO BANCO.

MELISSA – Até que enfim hein, achei que eu ficar plantada aqui a noite toda!

VITÓRIA – Calma criança! Nasceu de cinco meses por acaso? Entre aqui no carro o dinheiro está aqui no banco de trás, vamos até a esquina da frente e te entrego o dinheiro!

MELISSA – Não vou entrar nesse carro, eu não confio em você Vitória!

VITÓRIA – Não vou entregar essa fortuna pra você ai no meio da rua, você está a pé menina pode ser assaltada!

MELISSA – Você tem razão, mas se tentar qualquer gracinha eu mato você! (ela entra)

VITÓRIA SEGUE COM O CARRO... ELA FINGE QUE O CARRO PAROU DE PEGAR.

VITÓRIA – Ai meu Deus o carro enguiçou, vou lá ver o que é!

MELISSA (preocupada) – Não é melhor ligar para o mecânico? Você não deve entender de nada!

VITÓRIA DESCE DO CARRO, CHEGA UMA MENSAGEM DE VOZ PARA MELISSA QUE ABRE E OUVE “Melissa me escuta, você tem que sair daí da onde quer que você esteja! Vitória alugou um carro e tenho certeza de que ela vai tentar te matar! Me liga assim que ouvir esse recado!” MELISSA COMEÇA A TREMER E OLHA PARA VITÓRIA, QUE ESTÁ LONGE... VITÓRIA OLHA PARA ELA E DA TCHAU GESTICULANDO COM A MÃO.

VITÓRIA – Adeus vagabunda!

MELISSA (lagrimas caem de seus olhos) – Nãoooooooo...

 VITÓRIA ACIONA UM DISPOSITIVO E O CARRO QUE MELISSA ESTÁ EXPLODE, VITÓRIA SORRI. (instrumental tenso)
 
VITÓRIA – Vai pro inferno e o diabo que lhe carregue praga!


FIQUE AGORA COM O CAPÍTULO TRINTA E UM...


VITÓRIA CORRE ATÉ A ESQUINA DA FRENTE ONDE SEU CARRO ESTÁ, ELA ENTRA E SAI ARRANCANDO. VÁRIAS PESSOAS SE APROXIMAM DO INCÊNCIO, OS BOMBEIROS CHEGAM E CONTEM O FOGO.

PEDRA ROSA/ PRAÇA CENTRAL
VÁRIAS PESSOAS VÃO CHEGANDO PARA A FESTA BENEFICENTE, ALEX OLHA O TEMPO TODO NO RELÓGIO.

ALEX (preocupado) – Cadê você cachorra? Onde você se meteu?

NANDA E ANDER PASSAM PELA PRAÇA.

NANDA – Nossa finalmente vai ter algo nessa cidade parada!

ANDER – Espero que não tenha nenhuma confusão (risos) porque é só ter festa nessa praça que tem confusão!

NANDA – Você vem?

ANDER – Sim só vou em casa tomar uma ducha e volto, você me espera?

NANDA – É mais fácil você me esperar né Ander? Sou mulher demoro muito mais que você!

ANDER – Verdade! (risos) Seu boy vem também? Tenho que conhecer o rapaz que roubou o coração dessa minha amiga! (ele a abraça)

NANDA – Vem sim vou lhe apresentar, e tira o olho hein! (risos)

ANDER – Para de ser besta!

OS DOIS SEGUEM CONVERSANDO...
MIGUEL E ALFREDO CHEGAM Á PEDRA ROSA (instrumental tenso mistério)

MIGUEL – Confesso que estou com um frio na barriga, temo que aquela desgraçada da Vitória me veja!

ALFREDO – Fica tranquilo meu caro, hoje ela vai ter o que merece! Vai dar tudo certo!

MIGUEL – Vou colocar essa peruca e esse chapéu para que ninguém me reconheça, e já vou para uma mesa.

ALFREDO – Ok, eu vou lá conferir pra ver se está tudo certo com meu amigo que vai nos ajudar! (ele sai do carro)

MIGUEL – Alfredo? Muito obrigado por tudo viu você está sendo um grande aliado!

ALFREDO – Eu que te agradeço meu amigo! Vou lá tchau até mais!

MIGUEL – De hoje você não escapa Vitória Negrini!

ALFREDO ENTREGA UM PENDRIVE A SEU AMIGO E SAI... MIGUEL ENTRA NA FESTA DISFARÇADO E SENTA-SE EM UMA MESA AO FUNDO.

(instrumental cômico)
PREF. GENIVALDO – Nossa estou impressionado com a quantidade de pessoas que veio a essa festa, nem as festas de boca livre que eu dou para ganhar votos lota desse jeito!

ALZIRA – Realmente, mas dona Vitória é uma mulher chic e bem conhecida né Valdinho, além de ser riquíssima, mas eu ainda ei de ficar como ela! Assim que você me der o dinheiro para fazer minhas cirurgias plásticas com o dinheiro que você vai desviar dos caixas da prefeitura!

PREF. GENIVALDO (sussurra) – Alzira não fale isso aqui está cheio de eleitores não está vendo? Se alguém escuta você dizer isso adeus mandato! Eu já consegui o a liberação de um bom dinheiro para a educação, vou tirar desse dinheiro para te dar a cirurgia fica tranquila meu bem!

ALZIRA (o beija) – Esse é meu Vavá lindo, que eu amo tanto! Vou ficar explendorosa pra você meu angu de morango!

PREF. GENIVALDO – É esplendorosa minha querida e vamos encerrar essa conversa, olha lá quem está chegando é Vitória Campello Negrini.

VITÓRIA TODA ELEGANTE DESSE DO CARRO E SEGUE PARA O PALCO.

VITÓRIA (sussurra/nojo) – Meu Deus quanta gente feia e pobre num único lugar!

VANESSA – Boa note dona Vitória, quando quiser começar está tudo pronto!

VITÓRIA – Primeiramente você está demitida sua idiota! Como ousa me enfiar nesse fim de mundo? É muita petulância sua! A partir de amanhã você não trabalha mais na Campello!

VANESSA – Mas dona Vitória eu...

VITÓRIA – Me poupe se suas desculpas esfarrapadas menina! Agora saia da minha frente sua incompetente!



INTERVALO – ABERTURA DA NOVELA




HOTEL DONA VERUSKA/ NOITE
CREUZA E VERUSKA NA RECEPÇÃO

CREUZA – Dona Veruska a senhora não vai a festa? Parece que vai ser bem boa, está lotada de gente deve ser boca livre!

DONA VERUSKA – Eu não, não quero me misturar com essa gente metida do Rio que acham que tem o rei na barriga eu hein bando de urubus!

DEL.CLEMENCIO TODO ARRUMADO ENTRA NO HOTEL COM UM BUQUÊ DE ROSAS (instrumental cômico)

DONA VERUSKA (coloca a mão nos olhos) – Ah não, era só o que me faltava!

CLEMENCIO (ele entrega o buquê)  Vim buscar minha deusa do ébano para me acompanhar na festa!

DONA VERUSKA – Você não tem vergonha na cara não seu Delegado? Não cansa de levar na cara não é? Meu querido eu não iria nessa festa com você nem que fosse o último ser desse planeta. (joga o buquê na cara dele) E leva essa porcaria de buquê no tumulo da senhora sua mãe seu ridículo!

DEL. CLEMENCIO COMEÇA A CHORAR

CREUZA – Coitadinho Dona Veruska, olha lá que dó você magoou o coitado. Ai quem me dera se eu tivesse um partidão desse correndo atrás de mim.

DONA VERUSKA – Não tô nem ai pra ele! Pega ele pra você! (ela corre e o abraça com dó) Desculpa seu Delegado eu peguei um pouco pesado não foi? Me perdoa?

DEL. CLEMENCIO (enxugando as lagrimas) - Só vou te perdoar se for comigo a festa!

DONA VERUSKA (bufa) – Mas você é insistente hein! Tá bem eu vou! Mas nem tente nenhuma gracinha que parto sua cara de pau ao meio hein seu ridículo, bebê chorão!

DEL. CLEMENCIO – Como quiser meu azeite de dendê!

DONA VERUSKA – Oi? Azeite de dendê? Ai você pegou pesado hein! (ela pega a bolsa) Vamos logo pra essa festa que odeio chegar atrasada!

DEL. CLEMENCIO – Mas não vai nem tomar um banho ou passar um perfume?

DONA VERUSKA – Pra quê meu querido se vou suar tudo no meio daquele bando de gente, e outra que ninguém vai vir me cheirar e também é bom que economiza na energia que pela hora da morte! Vamos logo antes que  eu desista!

DEL. CLEMENCIO – Tá bem como queira!

DONA VERUSKA – Creuza cuide de tudo por ai!

DONA VERUSKA SAI E DELEGADO CLEMENCIO VAI ATRÁS E TENTA SEGURAR NA CINTURA DELA, DONA VERUSKA DA UM TAPA NA CARA DELE QUE CAI NO CHÃO.

DONA VERUSKA – Fica ai no chão palhaço! Disse que não queria nenhuma gracinha!

DEL. CLEMENCIO – Desculpe minha rainha do Egito, foi sem querer prometo que vou manter distância!

DONA VERUSKA SAI NA FRENTE E ELE SEGUE LOGO ATRÁS

VITÓRIA PEGA O MICROFONE... (instrumental armação)

VITÓRIA – Boa noite meus queridos, é com imenso prazer que hoje estou realizando mais uma festa beneficente na qual pretendo arrecadar com a ajuda de vocês um bom dinheiro para ajudar nossas crianças carentes, é claro que temos que ajudar com uma bela quantia não é mesmo? Afinal temos muitas criancinhas abandonadas por ai pelo nosso Brasil a fora que é tão injusto, então espero que Jesus toque os corações de vocês e que nos ajude nesta causa, abram suas carteiras que vamos começar nossa festa beneficente! (irônica) E nesse ano quero fazer diferente como tenho muita pena dessas criancinhas coitadas, eu vou me desfazer de um colar que tem um valor muito grande pra mim, mas um valor sentimental e por isso vamos leiloar esse lindo colar de brilhantes que foi da minha Avó que Deus a tenha, mas que vale muito e para começar nossos lances dou quinhentos mil reais alguém dá mais?

UM EMPRESÁRIO DA UM LANCE DE SEISSENTOS MIL REAIS, OUTRO DÁ UM LANCE DE SEISSENTOS E CINQUENTA MIL REAIS.

VITÓRIA – Vamos meus queridos tirem os escorpiões dos bolsos, essa peça é raríssima e muito valiosa, suas mulheres vão adorar ganha-la de presente!

ALEX (olhando para Vitória/sussurrando) – Como pode ser tão sínica? Aquele colar não vale nem vinte reais (risos) e esse bando de velho vão cair feito uns patinhos, e Melissa que não aparece? Será que essa vagabunda da Vitória fez alguma coisa com minha cachorra?

OUTRO EMPRESÁRIO DA UM LANCE DE UM MILHÃO DE DOLARES NO COLAR.

VITÓRIA (surpresa) – Meu Deus! Quem dá mais? Quem dá mais?

DONA VERUSKA – Credo quem é louco de dar um milhão de dólares naquele colar horroroso?

DEL. CLEMENCIO – Nossa o colar até que é bonito sim, você não gosta de joias? As vezes acho que era pra você ser um homem e nasceu mulher por engano!

DONA VERUSKA (engasga) – Que conversa besta hein? Sou muito mulher meu querido! E para de falar vamos ver quem vai levar aquele colar horroroso!

VITÓRIA – Dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três! Vendido para o empresário ali na frente! (ela aponta pra ele) Meus parabéns você acaba de adquirir uma linda peça sua esposa ficará muito feliz com ele!

PEDRA ROSA/ CASA LUCIA
LUCIA SE ARRUMA PARA IR A FESTA TIÃO ENTRA NO QUARTO (instrumental tenso)

TIÃO – Tá se enfeitando tanto assim pra que? Onde pensa que vai?

LUCIA – Onde eu penso que vou não, onde eu vou! Vou a festa beneficente que está tendo na praça!

TIÃO (bate a porta) – Não vai não! Mulher minha não vai ficar arrastando a saia por ai não! Você vai ficar em casa!

LUCIA – Tião, por favor, não vamos ter outra discussão, já está decidido eu vou a festa sim e ninguém vai me impedir!

ANDER ENTRA NO QUARTO

ANDER – O que está acontecendo aqui mãe?

LUCIA – Nada meu filho vamos!

TIÃO (a segura pelo braço) – Você não ouviu o que eu disse? Você não vai a festa nenhum!

ANDER (raiva) – Solta minha mãe! Ela vai onde ela quiser você não é dono dela pra dizer onde ela deve ou não ir!

TIÃO – Ohh gazelinha é melhor ficar na tua se não vai sobrar pra ti também!

ANDER (puxa a mãe) – Vamos mãe!

TIÃO A PEGA PELOS CABELOS E RASGA O VESTIDO DELA.

TIÃO – Pronto quero ver você ir assim!

ANDER (ódio) – Seu desgraçado maldito! Eu vou matar você!

TIÃO (irônico) – Mata nada, se borra todo por causa de uma barata e acha que tem peito para matar um homem como eu? Com homem você gosta é de fazer outras coisas!

ANDER (raiva) – Vamos sair daqui mãe eu arrumo outro vestido pra você ir.

LUCIA – Deixa meu filho, está tudo bem pode ir eu vou ficar aqui, eu não estava mesmo a fim de ir nessa festa estou exausta, pode ir!

ANDER (inconformado) – Mãe você vai obedecer a esse verme? Tinhamos combinado de ir e você estava super empolgada, vamos eu pego um vestido emprestado com a Nanda.

TIÃO – Cala a boca ai o viadinho e faz o que sua mãe está falando, vaza!

LUCIA – Eu vou ficar meu filho, preciso descansar, pode ir!

ANDER SAI E BATE A PORTA.

LUCIA – Pronto Tião conseguiu mais uma vez o que queria está satisfeito?

TIÃO – Você deveria dar graças a Deus que eu não enfiei a mão na tua cara e na cara do boiola do teu filho!

LUCIA – Experimente encostar a mão nele novamente para ver o que te acontece!

PRAÇA CENTRAL DE PEDRA ROSA/ NOITE
VITÓRIA NO PALCO MOSTRA UM PAR DE BRINCOS (falsos)

VITÓRIA – Agora meus queridos, vamos dar inicio ao leilão desse lindo par de brincos de diamantes que também pertenceu a minha querida avó, vamos então começar com os lances? Quem dá cem mil reais?

UM EMPRESÁRIO LEVANTA A MÃO...

VITÓRIA – Ouvi duzentos mil?

OUTRO EMPRESÁRIO LEVANTA A MÃO...

MIGUEL OBSERVA DE LONGE E OLHA NO RELÓGIO

MIGUEL – Está chegando sua hora Vitória! (ele liga para a policia) Boa noite gostaria de fazer uma denuncia! Isso mesmo uma denuncia contra Vitória Campello Negrini!

MANSÃO NEGRINI (instrumental tenso)
JULIA CHEGA EM CASA DROGADA

LANA – O que é isso filha? Você se drogou novamente Julia?

JULIA – Não enche o meu saco Lana me deixa em paz!

LANA – Julia volta aqui! (Ela a puxa pelo braço) Você não vai...

JULIA A EMPURRA NO CHÃO

JULIA (grita) – Eu disse pra me deixar em paz! Eu vou para meu quarto e não quero que venha atrás de mim!

LANA (chora) – O que foi isso Julia? Você me agrediu minha filha?

JULIA – Para de ser dramática, você que é mole cai por qualquer coisa! Boa noite! (ela corre para seu quarto)

LANA – Julia minha filha espere!

LANA DEITA-SE NO CHÃO E CHORA (instrumental triste)

PRAÇA CENTRAL DE PEDRA ROSA
ANDER CHEGA TRIATE E SENTA-SE NO BANCO DA PRAÇA E VÊ A FESTA DE LONGE, NANDA CHEGA E O ABRAÇA.

NANDA – O que houve meu amigo? Por que está triste assim? Aconteceu alguma coisa?

ANDER – O mesmo problema de sempre Nanda, aquele demônio daquele homem!

NANDA – Seu pai?

ANDER – Não! Ele não é meu pai e nunca será!

NANDA – O que ele aprontou dessa vez?

ANDER – Ele rasgou o vestido da minha mãe só para ela não vir acredita?

NANDA (indignada) – Meu Deus! Mas vocês precisam fazer alguma coisa Andre esse homem não pode mandar e desmandar em vocês assim!

ANDER – Eu juro que vou perder a cabeça uma hora e vou acabar matando esse homem Nanda, escuta o que estou te falando.

NANDA – Ai credo Ander não diga uma coisa dessas.

ANDER – Bom vamos mudar de assunto, e seu boy cadê?

NANDA – Ali ele vindo, chegou bem na hora.

LUCAS SE APROXIMA DOS DOIS

LUCAS (dando a mão a Ander) – E ai? Você deve ser o famoso Ander?

LUCAS (beija Nanda) – Oi meu amor.

ANDER – Famoso? (risos)

LUCAS – Ah Nanda só fala de você é Ander pra lá é Ander pra cá. (risos)

NANDA – Ai Lucas não exagera! (risos)

ELES SEGUEM CONVERSANDO E RINDO
CORTA PARA VIATURAS CHEGANDO NA PRAÇA

DEL. CLEMENCIO (estranha) – O que esse tanto de viatura está fazendo aqui? Será que aconteceu alguma coisa e ninguém me falou nada?

DONA VERUSKA – Você é tão importante que nem fica sabendo do que acontece na cidade! (risos)

VITÓRIA NO PALCO

VITÓRIA – Vendido esse lindo par de brincos para aquele simpático senhor da mesa trinta e um, mas ainda não acabou minha gente, fizemos um vídeo das criancinhas agradecendo pela festa, é bem rápido e vão se emocionar com o conteúdo do vídeo! Dj por favor coloque o vídeo!

O TELÃO É LIGADO... E UMA FOTO DE VITÓRIA APARECE E NO FUNDO O AUDIO... (instrumental tenso/suspense)

VITÓRIA (assustada) – O que é isso?

AUDIO – “Temos aquela festa beneficente, lá vamos ter aquele bando de velhos ricos que só querem gastar sua fortuna e nem sabem com o que, é lá que vamos arrancar um bom dinheiro, pelo menos para dar uma aliviada até fecharmos um contrato grande! Arrume qualquer peça falsificada na internet e vamos leiloa-la por uma fortuna e diremos que será para as pobres criancinhas carentes! (risos)”

OUTRA VOZ NO AUDIO - “A senhora é um gênio hein? Os velhos que vão nessa festa todos os anos não vão nem perceber que a peça é falsificada! Golpe de mestre e ponta pra Dona Vitória Campello Negrini!”

VITÓRIA (apavorada)  Que brincadeira é essa? Não acreditem nisso meus queridos isso tudo é montagem!

AS PESSOAS FICAM INDIGNADAS COM O QUE OUVEM, OS POLICIAIS SOBEM AO PALCO E ALGEMAM VITÓRIA.

POLICIAL – Vitória Campello Negrini a senhora está presa por estelionato!

VITÓRIA – Não isso é armação é montagem vocês não podem acreditar nisso seus imbecis!

MIGUEL SORRI

MIGUEL – Chegou minha vez sua desgraçada!


FOCO EM VITÓRIA


CONGELA IMAGEM


Sobe os créditos ao som Instrumental de Suspense


        Fim de capítulo


"esta é uma obra de ficção coletiva baseada na livre criação artística e sem compromisso com a realidade"

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