Novela de Eric
Carvalho Cattin
Capítulo 037
NO CAPÍTULO ANTERIOR...
CREUZA SAI NA RUA PARA VER O QUE ESTÁ ACONTECENDO E FICA ENCANTADA,
DONA VERUSKA SAI DO QUARTO E VAI ATÉ CLEMENCIO.
CLEMENCIO – Que bom que veio meu amor!
DONA VERUSKA PEGA UMA VASSOURA ATRÁS DA PORTA E PARTE PRA CIMA DE
CLEMENCIO!
DONA VERUSKA – Vou te ensinar a fazer
bagunça na porta do meu estabelecimento!
ELA BATE COM A VASSOURA EM CLEMENCIO E TODA A BANDA QUE ESTÁ COM ELE,
TODOS DA BANDA CORREM COM SEUS INTRUMENTOS INCLUSIVE CLEMENCIO...
DONA VERUSKA – Volta aqui pra você ver
o que faço com você! Palhaço! Ridiculo!
OS VIZINHOS FICAM OLHANDO E RINDO.
DONA VERUSKA – O que é que estão
olhando bando de curioso? Querem levar vassouradas também? Vão procurar o que
fazer! (ela entra no hotel)
CREUZA – Credo Dona Veruska, foi tão
lindo o que o senhor delegado fez pra senhora, e a senhora tocou ele feito um
cachorro de rua.
DONA VERUSKA – Cala a boca Creuza! Tá
com pena dele pega ele pra você! Eu hein! (ela vai para seu quarto)
FLET MIGUEL/ NOITE
A CAMPAINHA TOCA E MIGUEL ABRE A PORTA, AO ABRIR DEPARA-SE COM VANESSA.
MIGUEL – O que você está fazendo aqui
Vanessa? Já disse que não quero você aqui!
VANESSA – Miguel meu amor (ela vai
entrando), você não pode falar assim com a mãe do seu filho!
MIGUEL – Do que você está falando sua
louca? Já disse que não quero mais nada... (interrompido)
VANESSA – Eu estou grávida meu amor!
Você vai ser papai!
MIGUEL (susto) – O que?
VANESSA (irônica) – Vamos ter um filho
meu amor, isso não é ótimo?
FIQUE AGORA COM O CAPÍTULO TRINTA E SETE...
MIGUEL
– Que palhaçada é essa que você está armando dessa vez Vanessa? Acha mesmo
que vou cair nesse seu papo de que está gravida apenas para me segurar? Pois
saiba que eu não acredito nessa sua gravidez!
VANESSA (entrega o exame) – Olhe com
seus próprios olhos meu amor! Acabei de pegar o exame no laboratório e ai
confirma o que estou te dizendo, e ao contrário do que pensa de mim eu não
quero prender ninguém com filho! Inclusive vou cria-lo sozinha não preciso de
você!
MIGUEL (pasmo com o resultado) –
Desculpa Vanessa pela forma que me
expressei é que...
VANESSA – É que o que Miguel? Achou
mesmo que eu seria capaz de fingir está grávida para te segurar? Que tipo de
pessoa pensa que eu sou? Eu fiz de tudo
por você entrei nessa sua de vingança contra a Vitória, estive com você esses
anos todos sempre te apoiando te dando força em tudo e é assim que você me
imagina? Uma vilã de novela das oito?
Sinceramente Miguel essa sua vingança mudou você da água para o vinho eu
não o reconheço mais!
MIGUEL – Me desculpa Vanessa é que
estou tenso com tudo o que vem acontecendo e ando meio alterado ultimamente,
mas me desculpe! Claro que vou assumir a minha responsabilidade como pai,
jamais fugiria disso e muito menos deixaria você e nosso filho na mão, você
volta pra cá! Depois vemos como fica nossa situação, mas sozinha você não vai
criar esse filho! Pode contar comigo pra tudo o que precisar!
VANESSA – Não sei se vou querer voltar
depois de tanta humilhação, nem deveria ter vindo falar com você, eu deveria ter
pegado o resultado e me mandado para Itália.
MIGUEL – Não exagera vai. Vá buscar
suas coisas! Preciso sair agora vou atrás de Joca novamente, ele precisa me
ouvir!
VANESSSA – Você não acha perigoso isso?
Ele já deixou bem claro que não queria você lá novamente, quer que eu vá com
você meu amor? As vezes uma mulher por perto pode inibi-lo de algo, ainda mais
agora a noite o perigo é dobrado subir na quebrada meu amor.
MIGUEL – Não precisa Vanessa, vá buscar
suas coisas e se instale aqui que eu vou sozinho atrás de meu irmão! Tchau!
(ele sai)
(som Sister – Tracey Thorn) VANESSA PULA NA CAMA E COMEMORA.
VANESSA – Eu disse que você ia voltar
pra mim! E vai voltar! (ela passa a mão na barriga e grita feliz)
MORRO DA PEDRA/ NOITE (instrumental tenso)
MIGUEL PARA SEU CARRO NA ENTRADA DO MORRO, BETA O VÊ E AVISA JP QUE VAI
ATÉ MIGUEL.
JP – Já não disse pra tu não colar mais
aqui o playboyzinho? Perdeu o amor na vida zica?
MIGUEL – Joca você...
JP – É JP mano, JP!
MIGUEL – Ok, JP! Você precisa me ouvir
meu irmão esse clima entre nós não pode continuar assim, estamos como se
fossemos dois estranhos.
JP – É o que somos tá ligado? Tu me
deixou e sumiu no mundo ai e depois volta ai todo bacanizado pagando de playba
pra cima de mim e acha que os bagulhos tá tudo certo? Tá tirando mano?
MIGUEL – Escuta não foi bem assim! Eu
fui vitima de uma emboscada armada por Vitória...
JP – Nem começa mano na moral! Nem vem
com essas fita de que Vitória isso Vitória aquilo, isso tá mais batido do que
talarico em dia de julgamento, vai acelera daqui mano antes que eu perca minha
paciência!
JULIA ACORDA E COMEÇA A GRITAR POR SOCORRO.
MIGUEL OUVE OS GRITOS.
MIGUEL – O que é isso? Tem alguém
gritando por socorro você ouviu isso?
JP – Mano rala, e vai cuidar da sua
vida de bacana vai e me deixa na paz aqui na minha quebrada!
MIGUEL – Joca tem alguém gritando por
socorro, você está prendendo alguém ai dentro?
JP – Tõ te avisando mano, minha
paciência com você já era zica! Vaza!
JULIA CONTINUA A GRITAR, MIGUEL FICA AFLITO
MIGUEL – Eu vou lá ver o que está
acontecendo!
MIGUEL CORRE, JP O SEGURA PELO BRAÇO E DA UM SOCO EM MIGUEL QUE CAI NO
CHÃO, JP SACA UM REVOLVER E APONTA PARA MIGUEL.
JP – Eu disse pra vazar daqui, tá
achando que tá na casa da mãe Joana pra sair invadindo minha quebrada assim? Eu
mando nisso tudo aqui zica e vou provar pra você isso metendo uma bala no meio
da sua testa! (ele engatilha o revolver)
MIGUEL – Vai enfrente Joca mate seu
único irmão!
JP – O que você sabe sobre irmão? Você
não sabe de nada!
JP APONTA O REVOLVER PARA MIGUEL QUE FECHA OS OLHOS. (instrumental
tenso/ suspense)
ABERTURA DA NOVELA
BETA SEGURA O REVOLVER.
BETA – Tu vai matar teu irmão mano? Se
liga cara esfria essa mente mano.
JP – Miguel rala daqui mano na boa,
Beta te livrou dessa mas eu não vou dar outra chance não hein tiozão então
rala! (ele grita) Vai vaza daqui o que está esperando?
MIGUEL – Eu vou sim, mas não vou
desistir de ter nem que seja uma ultima conversa com você meu irmão! (ele sai)
JP JOGA O REVOLVER NO CHÃO E COLOCA A MÃO NA CABEÇA.
BETA – Calma JP, fica na boa esfria
essa cabeça!
JULIA CONTINUA A GRITAR.
JP (raiva) – Da um jeito naquela
patricinha que não para de gritar! Ou se não quem vai pagar o pato vai ser ela!
BETA – Ela quer droga mano, tá com
abstinência a mina vai pirar lá se não usar a coca!
JP – Deixa comigo!
JP ENTRA NO QUARTO DE JULIA, QUE CORRE ATÉ ELE E O ABRAÇA AOS PRANTOS.
JULIA – Pelo amor de Deus JP me dá uma
porçãozinha de cocaína? Nem que seja um pouquinho só se não eu vou enlouquecer!
Por favor?
JP – Tu tá louca mina? Acha mesmo que
vou te dar droga assim de graça? Ainda mais no meu cafofo? Não! Você queria
ficar aqui na quebrada, então vai ter que seguir minhas regras cê ta ligada?
JULIA O AGARRA E O BEIJA.
JULIA – Eu faço o que você quiser, mas,
por favor, me deixe usar um pouquinho? Eu sei que você tem ai!
JP A EMPURRA
JP – Fica tranquila mina, logo isso
passa! (ele sai)
JULIA BATE NA PORTA E GRITA.
JULIA – Me deixe sair, deixe eu ir
embora!
AMANHECE....
MANSÃO NEGRINI/ MANHÃ
LANA SENTADA NO SOFÁ LIGANDO PARA JULIA.
LANA – Eu não consigo falar com Julia
desde ontem acho que vou ligar para a policia ela nunca ficou tanto tempo fora
de casa.
VITÓRIA – Deve está em alguma calçada
usando drogas com a outra drogadinha como é mesmo o nome Clarissa né?
LANA – Mãe você é cruel nas palavras,
não percebe que estou aflita e ainda vem me dizer essas coisas?
VITÓRIA – Lana meu bem, isso é a
realidade que estamos vivendo não percebeu ainda? Tivemos sorte de que Julia
ainda não nos roubou nada para trocar em drogas. Essa menina precisa ser
internada o quanto antes!
LANA – Preciso falar com a Clarisse,
ela deve saber onde minha filha tá. (ela liga para Clarisse) Oi Clarisse? Você
está com a Julia? É Lana mãe dela... Como? Ela está presa no Morro da Pedra?
Meu Deus!!! E onde fica isso? Sei entendi, obrigada! (ela desliga)
VITÓRIA – O que houve minha filha
parece que viu uma assombração!
LANA – Julia está presa no Morro mãe,
ela está na favela de Pedra Rosa! Minha filha está nas mãos de bandidos e eu
aqui achando que ela estava com alguma amiga. Vou lá agora mesmo!
VITÓRIA – Como você vai numa favela
sozinha minha filha? Chame a policia que eles te acompanham.
LANA – Mãe estou indo em uma favela e
acha que vou levar policia comigo? Quero minha filha viva e não morta! Você
vem?
VITÓRIA – Claro que não, acha que eu
Vitória Campello Negrini vou colocar meus pés numa favela? Jamais, foi sua
filha que se meteu nessa então nada amis justo do que você ir tira-la dessa eu
sempre me virei sozinha para te ajudar quando precisava.
LANA – Muito obrigada mãe! (ela pega a
bolsa e sai)
FLAT MIGUEL
VANESSA LEVA CAFÉ DA MANHÃ PARA MIGUEL E NÃO O ENCONTRA.
VANESSA – Ele já saiu? Será que ele já
foi para a Campello logo cedo?
PEDRA ROSA (som Ouvi Dizer – Melim)
IMAGENS AÉRAS DA CIDADE E PRAÇA CENTRAL, VEMOS VÁRIOS TURISTAS TIRANDO
FOTOS DA PEDRA ROSA NO CENTRO DA PRAÇA, UM CARRO PARA EM FRENTE A CASA DE LUCIA
E UM HOMEM DESCE E TOCA A CAMPAINHA. LUCIA ABRE A PORTA.
LUCIA – Bom dia! Pois não?
ADVOGADO – Bom dia senhora! Sou
advogado da construtora Campello que é a nova dona dessa casa, e venho lhe
trazer o aviso para a desocupação do imóvel em quarenta e oito horas.
LUCIA – Como é? O senhor Romeu vendeu
essa casa para a Campello? Ele enlouqueceu?
Ninguém aqui da cidade aceitou vender nada para essa construtora
maldita!
ADVOGADO – Eu sinto muito minha
senhora, mas sou apenas um representante legal da construtora, e lhe informo
que o salão também faz parte agora da Campello. A senhora pode assinar aqui por
favor? (ele entrega o documento ela assina e devolve) Obrigado senhora passar
bem!
LUCIA (chora) – Meu Deus e agora?
(instrumental triste)
ANDER – O que foi mãe? O que houve? Por
que está chorando? Foi aquele desgraçado de novo?
LUCIA (chorando) – Não meu filho, foi o advogado da
construtora Campello.
ANDER – O que? Advogado da construtora
Campello? E o que ele queria minha mãe?
LUCIA – O senhor Romeu vendeu nossa
casa e meu salão para a construtora meu filho, temos quarenta e oito horas para
desocupar nossa casa! Estamos sem teto.
ANDER (revoltado) – Mas ele não pode
fazer isso minha mãe, ele não pode vender e mandar a gente desocupar a casa de
um dia para o outro.
LUCIA – Ele pode sim meu filho, a casa
era dele e ele pode fazer o que quiser com ela. E agora o que vamos fazer?
ANDER (a abraça) – Calma mãe, nós vamos
dar um jeito nisso fica tranquila!
HOTEL DONA VERUSKA
DONA VERUSKA LIGA A TV NO REFEITORIO.
CREUZA VÊ NO NOTICIÁRIO UMA REPORTAGEM. (instrumental tenso)
REPORTER – A policia ainda busca por informações sobre assaltante perigoso Paulo
Rocha mais conhecido como Paulão, ele assaltou vários bancos pelo estado de São
Paulo junto a uma mulher conhecida como Tânia. A policia acredita que os dois
possam ter fugido para fora do país com uma boa quantia em dinheiro. Porém
chega a informação de que Tânia foi apreendida sem nenhum tustão, ela garante
que Paulão tenha fugido com todo o dinheiro sozinho após o assalto. Se souber
de qualquer informação ligue para 190 e denuncie!
CREUZA – Paulo Rocha? Dona Veruska não
foi nesse nome que entregaram aqui uma correspondência esses tempos atrás?
DONA VERUSKA (raiva desliga a tv) – Não
sei Creuza, e nem quero saber de assaltante que assaltou banco lá em São Paulo.
Eu hein vá limpar as mesas que estão todas empoeiradas! Anda sua lesma!
CREUZA – Credo já vou! Mas que é esse
nome da correspondência isso é!
DONA VERUSKA FICA PREOCUPADA.
MANSÃO NEGRINI (instrumental suspense)
JULIA ENTRA EM SEU CARRO, MIGUEL BATE NO VIDRO.
MIGUEL – Preciso falar com você Lana, e
é urgente!
LANA – Desculpa Miguel mas estou com
pressa, depois nos falamos! Minha filha está em perigo!
MIGUEL – Como assim? Posso ajudar em
algo?
LANA – Julia está presa no Morro, os
traficantes a prenderam lá e estou indo resgatar minha filha!
MIGUEL SE LEMBRA DOS GRITOS QUE OUVIU.
MIGUEL – Então é ela!
LANA – Então é ela o que?
MIGUEL – Ontem eu estive lá, o Joca é o
traficante que manda no morro (ele entra no carro) Segue para o morro que te
explico melhor, eu vou com você!
LANA (sai com o carro) – Como assim o
Joca é traficante? Ele não tinha sido adotado por uma outra família?
MIGUEL – Exatamente, mas pelo que sei a
família que o adotou acabou morrendo e ele foi para no Morro onde agora é um
dos traficantes mais perigosos, e ontem eu estive lá para tentara falar com
ele, e ouvi uns gritos de pedido de socorro e só pode ser de sua filha!
LANA – Ai meu Deus o que eles estão
fazendo com minha filha?
MIGUEL – Calma Lana, eu conheço o Joca
ele não seria capaz de fazer nada com uma jovem garota como sua filha!
CAMPELLO/ DIA
VITÓRIA ENTRA EM SUA SALA E ENCONTRA TODA REDECORADA COM AS COISAS DE
MIGUEL.
VITÓRIA – Que palhaçada é essa em minha
sala?
MIRANDA ENTRA
MIRANDA – Ora, ora, ora parece que a
rainha perdeu o trono?
VITÓRIA – Cala sua boca maldita! Saia
da minha sala agora!
CLARA ENTRA NA SALA
CLARA – Desculpe dona Vitória mas tenho
ordens expressa do senhor Miguel para que a proibisse de entrar na sala dele.
VITÓRIA (raiva) – O que? Sala dele? Esse favelado perdeu
a noção do perigo? Pois fale para ele que essa sala é minha, sempre foi e
sempre será minha!
MIRANDA – Sinto muito em lhe informar
irmãzinha mas Miguel é o acionista majoritário e tem todo o direito de escolher
a sala em que irá ocupar, e você como é a minoria dentro da Campello lhe
aconselho a acatar a decisão de Miguel, se não poderá ter sua ação caçada pelos
acionistas! E te garanto que se isso acontecer serei a primeira a apoiar
Miguel! Alberto me contou que você o beijou, eu lhe avisei para ficar longe de
meu marido.
VITÓRIA – Ah contou? Que bom agora não
temos mais segredos entre nós! E fique ciente de que ele ainda me ama e será
questão de dias para voltar a comer aqui na palma da minha mão como sempre fez!
MIRANDA – Ai é que você se engana!
MIRANDA DA UM TAPA NA CARA DE VITÓRIA
MIRANDA – Experimenta chegar perto dele
novamente para ver se não acabo de uma vez por todas com você! Está avisada!
(ela sai)
VITÓRIA – Desgraçada! Vamos ver se
Alberto não vai comer na minha mão novamente!
MORRO DA PEDRA
LANA E MIGUEL CHEGAM E DESCEM DO CARRO, JP SE APROXIMA
JP – Eu não to acreditando que você
colou aqui na minha quebrada de novo!
LANA (desesperada) - Cadê minha filha Joca? Lembra de mim
Lana? Por favor solte minha filha?
MIGUEL – JP, estamos aqui diante de uma
mãe desesperada pela vida da filha, então por favor entregue a menina!
JULIA OUVE A VOZ DE LANA E SAI DO QUARTO INDO ATÉ ELES (instrumental
suspsense)
LANA – Minha filha? (ela corre e abraça
Julia) Vamos embora minha filha eu vim buscar você!
JULIA – Eu não vou embora mãe!
LANA – O que? Como assim filha, eu vim
buscar você, vamos pra casa!
JP – Não ouviu a menina senhora, a mina
não quer ir, ela prefere ficar aqui na quebrada tá ligada?
MIGUEL – Julia você precisa voltar com
sua mãe!
JULIA – Quem é esse ai? Quem é você
para se meter na minha vida? Eu não vou embora! (ela abraça JP) Eu vou morar aqui com JP, e vamos casar
porque eu amo ele!
JULIA O BEIJA NA FRENTE DE MIGUEL E LANA.
LANA (grita) – Nãoooooo!
JULIA – O que foi isso mãe? Ficou
louca?
LANA (chora) – Você não pode ficar com
ele minha filha!
JULIA – Eu sei que vai dizer como a
vovó, que ele é da favela e que eu sou de família rica e blá, blá, blá...
LANA – Você não pode ficar com ele
porque ele é seu tio minha filha, ele é o irmão do seu pai!
MIGUEL (susto) – O que? Julia é minha
filha?
FOCO EM MIGUEL
CONGELA IMAGEM
Sobe os créditos
instrumental suspense
Fim de capítulo
"esta é uma obra de ficção coletiva baseada na livre
criação artística e sem compromisso com a realidade"
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