Dois Destinos - Capítulo 14



Escrita por
MARCELO MAIA

Original Cyber TV

Capítulo 14

CONTINUAÇÃO IMEDIATA DO CAPÍTULO ANTERIOR

Suzi – Você não queria essa coragem.
Marion – Sorrindo – Você continua me subestimando mesmo querida mãe?
Suzi – Eu continuo achando que ainda há um coração pulsando aí dentro.
Marion – Eu realmente tenho dó de você.
Suzi – Eu tenho muito mais de você.
Marion – Nojo desse seu mundinho pobre, sua velha nojenta. – Marion se vira e caminha em direção a porta.
Suzi – Eu sei o que você fez com meu filho Bruno.
Marion – Assustada com o que ouve, imediatamente responde – Fiz?... Se fiz foi porque ele mereceu.
Suzi – E alguém merece morrer?
Marion – Quando sabem de mais, merece sim, uma morte lenta. Para aprender a não ameaçar ninguém.
Suzi – Chorando – Então você assume que matou seu próprio irmão?
Marion – Não! – Bate a porta e sai.
Suzi – Maldita, matou meu filho. – chorando.


CENA 02 – MANSÃO MARION/ TARDE/ QUARTO DAVI E ADMA/ INT.

Adma – Eu estou casada de ser tratada mal, você sempre tem amantes.
Davi – De novo esse assunto Adma?... Pou chega disso.
Adma – Como chega Davi, estou cansei sabe, saturei total. Sempre disse para você tomar rumo, e você atrás de rabo de saia. Não nasci para disputar homem, eu to caindo fora Ok.
Davi – Se você quer assim, por mim Ok. Só tenho Tchau para lhe dizer.
Adma – Eu vou, mas você me paga por cada minuto. Não ache que isso vai ficar barato que você está redondamente enganado.
Davi – Mas minha filha fica.
Adma – Sua filha... – Sorrindo.
Davi – Sim, sempre será minha. Até que prove o contrário.
Adma – Quero que você e a bruxa da sua mãe vão para o inferno.
Davi – Respeite a minha mãe, sua doente.
Adma – Farinha do mesmo saco! Nojo de vocês. – Cospe na cara de Davi.
Davi – GRITANDO – SUA DOENTE, NOJENTA. – Pega nos braços de Adma – Vai para o inferno sua maldita. – Joga ela no chão.
Adma – Com ódio – Isso vai ficar cara viu seu estuprador.
Marion – Chega na hora e tira Davi – Davi, vem comigo agora, saia deste quarto meu filho. – Ficam frente a frente.
Davi – bufando de raiva – Eu vou matar essa desgraçada.
Marion – Faça isso em outro momento meu filho, agora venha comigo, por favor. Você está de cabeça quente.
Adma – Gritando – Isso mesmo, tira esse verme daqui.
Adma, começa a arrumar as malas para ir embora.

 CENA 03 – CASA DE ELIS E PERSO/ NOITE/ SALA/ INT.

Juliana – Estou conseguindo separar o casal Adma e Davi, eles estão em crise.
Perso – Perfeito Juliana, vamos destruir a vida dele primeiro e depois a dela. Um por vez.
Elis – A dele deve ser pior, na minha opinião.
Perso – Só não vamos se esquecer do combinado, é uma vingança de armas e sangue.
Elis – Mas para se defender da peste da sua mãe, e sem sangue... é um pouco difícil, você não acha?...
Perso -... pior que eu devo concorda, por ela apela, usa de tudo para conseguiu o que quer.
Juliana – Eu vejo no dia a dia dela na empresa, ela é insuportável. Vocês sabiam que ela tem um caso né?... Ainda não sei quem é, mas uma coisa eu garanto, é alguém da empresa memso.
Perso – Mas vamos continuar com esse plano, pois está dando certo então vamos continuar...
Juliana – Mas qual o intuito?
Perso – Que ele se apaixone por você e solte todos os podres, e você consiga gravar, assim teremos todas as provas necessárias.
Elis – Você entendeu Ju? Você é nossa única esperança, porque vindo da justiça brasileira, não podemos esperar muito.
Juliana – Sorrindo – Isso é verdade. Mas eu irei ajudar sim. Ou pelo menos tentarei.

CENA 04 – CASA DE SUZI/ COZINHA/ INT.

Ruth, entrando na cozinha, e vê sua mãe quieta e chorando.
Ruth – Mãe?...
Suzi – Oi minha filha...
Ruth -... o que está havendo? Você está chorando?... O que aconteceu mãe?
Suzi – Nada minha filha, só lembrei do passado e meu deu essa tristeza.
Ruth – Mãe, não é só o passado, tem mais coisas aí. É a sua filha?
Suzi – Lembra do seu irmã?
Ruth – O que desapareceu?
Suzi – Sim, ele mesmo!... Está morto.
Ruth – Morto? – assustada.
Suzi – chorando – Sim, eu descobri que ele está morto. Mas me doeu tanto minha filha, há anos eu estou atrás do paradeiro dele, e só esses dias descobri a verdade.
Ruth – Como você soube mãe? – Triste.
Suzi – Sempre desconfiei minha filha, extinto de mãe, agente nunca se engana. Só não imaginaria que aquela peste teria a coragem de matar o próprio irmão.
Ruth – Marion...
Suzi – Sim. – chorando muito, com uma enorme tristeza em seu peito – Eu criei um monstro minha filha.
Ruth – Vamos denunciar ela mãe, isso não pode ficar assim. – Indignada.
Suzi – Não tenho muitas provas, consegui gravas um trecho da nossa conversar, mas ela não assume a culpa, talvez por medo... Mas eu sei que foi aquela assassina.
Ruth – Se ela fez isso com ele mãe, ela também fez com Mohamed.
Suzi – Tenho absoluta certeza, e deve ter feito com mais algumas pessoas.
Ruth – Se você não vai mãe, eu vou. Farei justiça pelo meu irmão. Vou pegar minha bolsa, e você me dê seu celular.
Suzi – Você vai mesmo minha filha?
Ruth – Prefere deixar aquela assassina a solta?
Suzi – Balança a cabeça, como se estivesse dizendo NÃO.
Ruth – Então eu vou sim.

CENA 05 – NOITE/ DELEGACIA/ SALA DO DELEGADO/ INT.

Policial – batendo na portado delegado – Com licença senhor, mas tem uma moça lá fora...
Delegado – Pode pedir para ela entrar, já falei com ela por telefone, estou ciente, o nome dela é Dona Ruth.
Policial – Ok senhor, obrigado.
** MINUTOS DEPOIS...
Ruth – Licença senhor.
Delegado – Por favor, sem formalidades.
Ruth – Ok, vamos ao que interessa...
Delegado – O escrivão vai digitar toda nossa conversa, ao fim você assina um termo, ok?
Ruth – Sem problemas.
Ruth – Minha mãe gravou uma conversa dela com minha irmã, ela confessa o assassinado do meu irmão Bruno.
Delegado – Posso ouvir?... e se precisar de uma cópia, podemos ter esse conteúdo?
Ruth – Faço questão... – Ruth, dá play na conversa entre as duas, o Delegado por sua vez ouve tudo, e o escrivão continua a digitar a conversa. – Viu senhor.
Delegado – Realmente ela tem culpa. Vamos levar as provas para o juiz, em breve estaremos com o pedido de prisão.
Ruth – Ótimo, vai nos ajudara fazer justiça, pois nunca encontramos o corpo do meu irmão. Mas tenho certeza que ela sabe onde está.

CENA 06 – ADMINISTRAÇÃO MVIDA/ MANHÃ/ INT./ SALA DE DAVI.

Batendo na porta.
Davi – Pode entrar.
Juliana – Licença senhor.
Davi – Sorrindo – Pra você querida, eu dou o mundo se quiser.
Juliana – Vermelha – Imagina, só vim lhe trazer algumas planilhas.
Davi – Só isso?
Juliana – Por enquanto sim...
Davi -... pensei que queria mais... Enfim, obrigado pelas planilhas, irei precisar delas mesmo.
Juliana – Deixarei em sua mesa Davi.
Davi – Aceita tomar um Açaí comigo hoje?
Juliana – Imagina senhor, você é casado não quero problemas.
Davi – Sorrindo – Estou solteiro.
Juliana – Sorri – Então... Eu aceito!
Davi – Ótimo. Vamos assim que terminas com essas planilhas.
Juliana – Combinado. Agora vou voltar ao meu posto.
Davi – Bom serviço princesa.
Davi – Obrigada lindo. – Envergonhada.

CENA 06 – CONTINUAÇÃO EMPRESA/ SALA DA PRESIDÊNCIA/ INT.

Marion e Catarina discutem...
Catarina – Você deveria ter nojo do seu passado, é sujo.
Marion – E você deveria calar essa boca para não perder esses dentes.
Catarina – Eu conheço muito bem o seu passado.
Marion – Porque você achas que vai vencer com isso?... Sempre meu passado.
Catarina – Porque ele é podre igual sua vidinha.
Marion – Olhando bem você, eu tenho dó de você. Uma mulher bonica, rica e fina, mas de péssima índole.
Catarina – Você está se vendo no espelho flor, porque tudo isso que você disse eu só vejo você.
Marion – Eu tenho dó de você.
Catarina – Você deveria ter dó dos seus filhos isso sim.
Marion – irritada – NÃO FALE MAL DOS MEUS FILHOS SUA VAGABUNDA, SE NÃO...
Catarina – Olhando nos olhos de Marion – Se não o que?...

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