Escrita por
MARCELO MAIA
Original Cyber TV
Capítulo 15
CENA 01 –
MÚSICA DE SUSPENSE/ MANHÃ/ EXT./ EM FRENTE A ADMINISTRAÇÃO MVIDA.
Ruth e Suzi observam pela porta da empresa a movimentação.
Ao avistar o sossego, as duas adentram à francesa.
Do outro lado da rua, Adma vê tudo, a mesmo achando estranho, as
duas moças entrando na empresa ela os segue, e também adentra a empresa.
Adma – Pra onde
essas aí estão indo? – Duvidando.
CENA 2 –
CONTINUAÇÃO/ ELVADOR/ INT.
Juliana –
Conversando com Davi – Podemos tomar nosso açaí hoje?
Davi – Claro,
mas você tem que aceitar a minha carona, aceita?
Juliana – Eu até
aceito, mas sem passar o sinal.
Davi – Eu prometo, mas posso sugerir um lugar?
Juliana – Aceito...
Mas só para dizer, que moro do outro lado da cidade.
Davi – Sem
problemas, de carro agente resolve tudo!
Juliana –
Envergonhada – Fiquei sem jeito.
Abre a porta do Elevador, e eles andam no estacionamento.
Enquanto isso, Adma vê Davi e Juliana juntos e sorrindo.
Adma -... Desgraçado.
– Com ódio.
Abre a porta do Elevador, sai Marion e Marcelo conversando.
Marion – Eu morro
de ódio dessa mulher...
Marcelo – Você e a
Catarina continuam do mesmo jeito.
Marion – Não é
novidade nenhuma, ela me provoca, mas a hora dela está pra chegar...
Marcelo -... O que
você pretende fazer?
Marion – Eu vou
destuir ela e toda família dela.
Marcelo – Você só
fala nisso... Não acha que chega de fazer essas suas maldades?
Marion – Você
acha que vou deixar uma vagabunda igual essa me ameaçar?... Eu estou cansada
dessa palhaçada. Sempre a mesma coisa, e eu relevando, mas desta vez chega. Vou
passar por cima dela e daquele safado do Pedro.
Marcelo – Pensa
antes de fazer qualquer coisa, você pode se arrepender.
Os dois se separam, cada um vai para um caminho. Na escuridão
pouco se vê.
Música de suspense continua...
Do nada ouve-se o barulho...
Na total escuridão, a pessoa que disparou corre, acertando uma
pessoa.
Suzi – chorando
– Minha filha, o que houve?
Ruth – Caindo
no chão - Segura o braço de sua mãe e cai uma lagrima – Mãe... Eu fui
atingida...
Suzi –
Desesperada grita – SOCORRO, PELO AMOR DE DEUS, SOCORRO.
Ruth – Eu não
sou aguentar mãe, está doendo muito.
Suzi- Calam
minha filha, vou vai aguentar sim, jaja a samu chega. Mantenha a calma meu
amor. – Chorando.
Ruth – Eu amo
você minha mãe, me desculpe por tudo.
Suzi – Ruth,
pelo amor de Deus minha filha, não me deixe sozinha. – Chorando – Filha, por
favor, não me deixe só.
Curiosos se aproximam e ligam para SAMU, e também para policia.
CENA 03 –
HORAS DEPOIS.../ DELEGACIA/ SALA DELEGADO/ INT.
Delegado – Triste –
Eu sinto muito senhora Suzi, infelizmente ela não sobreviveu.
Suzi –
inconformada – É injusto Delegado, mataram a minha filha. Ela nunca fez nada a
ninguém, sempre foi uma boa pessoa!
Delegado – Você não
imagina o motivo?
Suzi – Não
senhor, eu nunca soube que ela teria inimigos, a não ser...
Delegado – fica
curioso e imediatamente questiona -... a não ser que?
Suzi – Seja a
Marion... Já pensou nisto senhor Delegado?
Delegado – Será?...
Então você acha que quem matou sua filha foi a Marion? É isso?
Suzi – Ela teve
a pachorra de ir a minha casa me ameaçar, tanto que há um registo nesta
delegacia, e quem abriu foi minha filha, não acredita em queima de arquivo? Eu
sei do que aquela safada é capaz.
Delegado – Bom,
neste caso eu posso concordar com a senhora, entretanto, vamos investigar tudo
certinho, não quero cometer injustiças.
Suzi – Você
sabe que foi ela quem matou meu filho Bruno no passado?
Delegado – Então
ela é uma peste? Desculpe o termo.
Suzi – Ela é
capaz de tudo por dinheiro. Tudo mesmo!
CENA 04 –
CASA PERSO E ELIS/ NOITE/ QUARTO/ INT.
Elis – Às vezes
eu tenho dúvidas se tudo isso não será em vão.
Perso – Me
pergunto isso sempre, pois parece que Marion é blindada. Ou até mesmo
indestrutível.
Elis – Mas você
não imagina como isso dói... Queria tanto ver o seu irmão pagando pelo que me
fez. Mas neste pais, não existe justiça, você faz mas se tem dinheiro não
precisa pagar, isso foi o que sua família fez. Ele cometeu o ato, e sua mãe a
protegeu.
Perso – Você não
imagina como dois viu, é horrível ter uma vida que você nunca quis você não
sabe, mas eu passei o diabo nas mãos dessa maldita.
Elis –
Assustada – Você nunca me falou sobre isso.
Perso – Deita
aqui comigo, eu te conto metade da minha infância, ou pelo menos o que me
lembre.
Elis – Deita ao
lado de seu amado – Quero conhecer melhor sua história... Pode contar meu
amor..
Perso – Às vezes
me dói falar disso, mas vamos lá, você precisa saber... Desde pequeno, mas
pequeno mesmo. Eu sempre tive ranço da minha mãe, eu não entendi o sentimento,
mas já percebia que era algo estranho, eu sempre era esquecido. Davi sempre
estudou em escola particular, e eu na publica.
Elis – Calma
aí... Então você nunca estudou na particular?
Perso – Não...
No ato pra prisão eu achei estranho você dizer que foi eu, somos gêmeos mas não
estudávamos juntos. Eu nunca havia visto você.
Perso – Agora
você entendeu?... Eu não podia sair com meus amigos, tinha que limpar a casa,
lavar o banheiro, tirar pó. Nunca foi uma humilhação, mas vindo da Marion, eu
entendia como uma humilhação sim.
Elis – Desde
criança você passava por isso?
Perso – Ela
nunca foi boa comigo, diversas vezes a ouvia dizendo que EU sou a maça podre,
ou a banda boa, demorei a entender, mas quando entendi vi o qual o significado,
tudo sempre me doeu. Mas errado era eu de aceitar, ou até mesmo se bandear para
o lado dela.
Elis – Sinto
muito meu amor.
Perso – Espero
que nosso filho não passe por isso.
Elis – Jamais
meu amor, ele será muito amado, isso você pode ter absoluta certeza.
Perso – Eu amo
muito você... Foi a única pessoa que esteve realmente ao meu lado.
Elis – Eu senti
a verdade em seus olhos, jamais iria lhe abandonar, percebi que você era uma
boa pessoa por pagar por algo que nunca fez.
Perso – Me
amadureceu muito. Mas agora é a hora de mudar esse jogo.
Elis –
Sussurrando no ouvido de Perso – EU AMO VOCÊ.
CENA 05 –
ADMINISTRÇÃO MVIDA/ MANHÃ/ SALA DE MARCELO/ INT.
Marion – Entrando
desesperada – Marcelo...
Marcelo – No
telefone – Um momento... Eu retorno a ligação daqui uma hora. Obrigado.
Marion – Marcelo,
me ajuda?
Marcelo – Marion,
eu já consegui o que almejava, não quero mais destruir nenhuma família.
Marion – Olha nos
olhos de Marcelo e sorri – Calma, você não precisa matar ninguém querido,
apenas peço que confirme que ontem estávamos juntos o tempo todo.
Marcelo – Mas não estávamos...
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