Episódio 29 - Aconteceu Aos 16 | Penúltimo


Salve The Date
Era meio que inviável ser feliz, ou não, talvez só fosse difícil encontrar a verdadeira, sincera e perfeita felicidade.
Eu tinha descoberto que o Cara de Preto realmente estava com o Fred, eu descobrir também que tudo passou de um momento oportuno para incriminar alguém, um momento oportuno um destino incerto, e um culpado em meio a toda aquela surgeira.
- Menteu?
Era meu Advogado.
- Sim.
- Estar pronto?
- Estou, só Preciso fazer uma coisa.
- Te espero no carro.
- Tudo bem.
Fui ate o quarto e convoquei a galera.
- Pessoal? Eu estou indo, não ou certo o que será de mim daqui pra frente, não sei o que será decidido, por isso apesar de detestar despedidas, eu quero dizer a vocês que foi um prazer ter visto todos e conhecer um pouco da historia de cada um.
Todos me olhavam com olhar de tristeza.
- Vai na fé irmão, eu assumo as coisas por aqui.
O magrão falou pra mim.
- Não se esqueça, vocês não são um projeto falido.
Todos me aplaudiram, abracei o magrão, cumprimentei os de mais, e fui para o carro, olhei o reformatório com a certeza de que eu talvez nunca mais voltasse lá.
- Vamos?
- Vamos.
Dirigimos-nos até o tribunal popular de San Jose, e ao adentra o corredor que dava acesso à sala de audiência, eu me sentia como um boi indo ao matadouro.
As portas se abriram.
E eu vir todos.
Estava a corja toda, de ambos os lados.
Thed, seu tio, o mordomo, um advogado deles, um escrivão, a juíza, o Dono Do Reformatório.
Mas me aliviei ao ver do outro lado.
Minha mãe estava lá, e correu e me abraçou como nunca tinha me abraçado antes.
- Eu estou aqui filho, eu Te amo.
-Eu te amo mão.
Levaram-me para a mesa de acusação.
- dou por iniciada essa seção.
Disse o juiz
Eu estava calmo, mas preocupado com a incerteza do futuro.
- Que entre a primeira testemunha de acusação.
E la vinha o primeiro a me acusar, eu estava me perguntando quem seria.
Era ele, e meu coração foi ao chão.
- Qual o seu nome, e faça o juramento com a mão na Bíblia, por favor.
- Me chamo Fred Pavelli, e juro falar só a verdade nesse ressinto.
Ele começou a fazer diversas perguntas a ele, desde quando nos conhecemos ate o motivo de estar me acusando, e a cada palavra saída da boca dele me magoava mais.
- Então, você confirma em meio a essas provas a Morte do Senhor Jorge Travel tendo como assassino o Jovem Menteu Spring?
O Juiz Perguntou.
Ele olhou para mim com olhar triste, e virou para o juiz e falou.
- EU...
Uma pessoal entrou pela porta do tribunal correndo, dois guardas a pegaram e queria a arrastar.
- Eu posso encerrar esse julgamento, parem de fazer isso, esta  tudo errado.
Os populares do julgamento e todos se levantaram e começaram o falatório.
- Ordem, Ordem no tribunal.
Dizia o juiz enquanto batia o martelo.
- Soltem ela, a deixem entrar.
- Eu protesto meritíssimo.
- Protesto negado advogado de acusação.
- Quem é você? E o que tem a dizer sobre esse caso?
A moça tirou o véu da cabeça, e eu  vir seus cabelos e seu batom avermelhado.
Era ela, a moça da floricultura.
- Esse jovem não tem culpa de nada do que aconteceu.
- Tirem essa louca dai senhor juiz
O tio do Thed falou.
- Ordem.
- Ela é uma louca.
- Se falar mais uma vez será convidado a se retirar desse recinto. Continue.
- Menteu não tem culpa do que aconteceu Meritíssimo, afinal ninguém tem culpa disso, ninguém Matou Jorge, ele morreu acometido de uma doença natural, ele tinha AIDS.
HOOOOOOOOOOOOOOO
Todos falaram.
- Eu tenho os Exames e os laudos médicos em mão.
Eu estava em choque, todos estavam ela entregou a papelada ao juiz.
- Eu protesto.
- Calado.
Disse meu advogado para o outro.
- Como pode comprovar que isso tudo é verdadeiro moça?
O juiz perguntou.
- Porque, me chamou Leuda Travel a mulher e Viúva de Jorge Trave.
ÉEEE, FALEI BAIXO.
- Mentira dela, vagabunda.
 O Coordenador do Reformatório falou.
- Tire o daqui, leve ele embora.
Eu me levantei e fui ate ele antes que o tirassem.
- Gostou do tesouro?
- Idiota.
Ele me olhava com fúria.
- Você venceu, afinal, você sempre vence não é mesmo.
E chutei os sacos dele.
Corri em direção a Thed, que estava paralisado, passei entre a corja toda.
- Thed, ela é sua mãe, e acho que precisa muito conversar com Você.
- Ondem, Ordem no tribunal, se sentem.
O Juiz Gritava.
Em meio as afirmações de provas concretas e verídicas, e pelos dados analisados, dou por inocentado o senhor, Menteu Spring de todas as acusações.
- Ganhamossssss
Meu advogado Gritava.
Minha mãe correu e me abraçou, e eu a abracei, e de longe presenciei Thed abraçando a mãe dele também.
- Mas se ele não foi morto, então quem matou o Advogado?
O tio de Thed questionou ao juiz.
- Esse caso não é meu rapaz.
Estavam em festa, mas derrepente um projetor desceu em meio ao tribunal, as luzes se apagaram, e uma imagem começou a rodar.
- Quem acha que isso acabou estão muito enganado, a Historia estar longe de ter um fim, às vezes andamos em linhas retas na certeza do certo, mas nunca estar.
Uma moça falava de costas para a câmera.
- Se querem saber o final de tudo isso venha para a segunda fase dela.
Todos estavam de boca aberta.
A moça se virou.
Era a Beth.
Meu coração parou.
Eu verifiquei e vir que no fundo da imagem tinha a placa do prédio abandonado.
- Está no prédio.
Eu corri em direção a ela.
E todos vinharam juntos.
Correndo logo atrás de mim.
Os da Família Travel, Fred, minha mãe, os advogados, e até o juiz.
E fui com a certeza de que estava preste a entender o que a vida queria me passar.
Ou talvez ela só quisesse me pregar mais uma daquelas tristes, chatas e desnecessárias peças.

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