Maneiras de Ser - Capítulo 15



MANEIRAS DE SER

DE
WESLLEY FUCHS

ESCRITA POR
WESLLEY FUCHS

DIREÇÃO GERAL
HENZO VITURINO
MIGUEL RODRIGUES

DIREÇÃO DE NÚCLEO
MIGUEL RODRIGUES

PERSONAGENS DESTE CAPÍTULO


BRANDON
EVA/ROBERTA
FERNANDO
GERALDO
GIOVANNA
HELOÍSA
JORGE
JÚLIA
LETÍCIA
MARCELO
MARINA
MARIZA
MICAEL
PANDORA
RAYSSA
RODRIGO
SÉRGIO
VICKI

CENA 01/ HOSPITAL/ CONSULTORIO/ INTERIOR/ DIA
Continuação imediata. Mariza diante do médico.
MARIZA                   — (T; Preocupada) Doutor, como você me fala assim que o caso é grave? O que é que está acontecendo, doutor? Por que o meu caso é grave?
MÉDICO                   — Mariza, a sua tomografia identificou um tumor no cérebro.
MARIZA                   — (T; Lágrimas nos olhos) Um tumor?
MÉDICO                   — Um tumor bastante avançado que evoluiu de acordo com o tempo. Eu não vejo outra alternativa a não ser uma cirurgia com extrema urgência.
MARIZA                   — Uma cirurgia?
MÉDICO                   — Sim. Uma cirurgia que precisa ser realizadas o mais rápido possível, pois esse tumor tem agido com bastante rapidez e cautela, semana que vem a gente precisa dar inicio a essa cirurgia. Terça-feira está bom pra você?
MARIZA                   — (T; Chora) Calma, doutor. Deixa eu absorver isso primeiro, isso está sendo um baque muito forte, doutor. É uma notícia complicada, eu posso vir a morrer a qualquer momento, esse tumor pode me matar.
MÉDICO                   — E é por isso que devemos agir o mais rápido possível, vai ser uma cirurgia delicada e com bastante riscos, é por isso que eu peço se você tem fé em algo espiritual que você reze muito ou se você é uma pessoa que não possui nenhuma fé por algo, que torça pela sua recuperação.
MARIZA                   — (T; Se levanta; querendo ser forte; limpa as lágrimas) Eu vou ser forte e eu vou vencer.
Na determinação de Mariza.
CORTA PARA:
CENA 02/ COLÉGIO CEI/ CORREDOR/ INTERIOR/ DIA
Júlia em um canto com Fernando.
FERNANDO             — Aqui é melhor pra gente conversar.
JÚLIA                        — Até porque eu não posso ficar adiando essa conversa, Fernando. É algo que diz respeito a nós dois, é algo que diz respeito aos seus sentimentos, se eles são ou não reais.
FERNANDO             — (T; Surpreso) Como assim, Júlia? Do que é que você está falando?
JÚLIA                        — (T; Direta) Do que é que eu tô falando? Eu tô falando da Heloísa, eu tô fazendo a seguinte pergunta porque sinceramente eu não sei se você gosta ou não dela. Mas eu te faço essa pergunta agora: você ainda é apaixonado pela Heloísa?
FERNANDO             — Quem te contou que eu já fui apaixonado pela Heloísa?
JÚLIA                        — Não interessa, eu só quero saber se você é ou não apaixonado por ela. Você ainda sente alguma coisa por ela? Me responde com sinceridade, Fernando. Porque eu não quero ficar esse tempo todo com dúvidas desperdiçando a vida que eu tenho pela frente, os momentos que eu ainda tenho pra viver.
FERNANDO             — (T; Fala rápido) Eu tô com você, Júlia. Para de pensar besteira, eu não sou maias apaixonado pela Heloísa.
JÚLIA                        — (T; Olhos cheios de lágrimas) E como você pode me garantir isso? Sendo que você estava com ela ontem na cafeteria, porque eu vi e sendo que eu vejo a maneira como você olha para ela.
FERNANDO             — (T; Revoltado) Isso é coisa da sua cabeça, Júlia.
JÚLIA                        — (T; Mais revoltada ainda) Não. Isso não é coisa da minha cabeça. Mas não é mesmo. Você não me engana, Fernando.
FERNANDO             — Só eu posso afirmar o que eu sinto, Júlia e o que eu sinto por você é maior que tudo e é por isso que eu quero te provar que a gente foi feito um pro outro. Por isso que eu vou te fazer a seguinte pergunta: vamos parar de ficar e vamos namorar de vez, ter um relacionamento sério de uma vez por todas.
JÚLIA                        — (T; Surpresa) Como/...
FERNANDO             — (T; Direto) Júlia, você aceita ter um relacionamento sério comigo de uma vez por todas? Sem dúvidas e apenas com bons momentos?
Júlia sorri para Fernando com os olhos cheios de lágrimas e os dois se beijam.
CORTA PARA:
CENA 03/ COLÉGIO CEI/ FRENTE/ EXTERIOR/ DIA
Heloísa desce do carro que está sendo dirigido pelo motorista particular. Logo atrás Brandon desce com as muletas e ela vai até ele.
HELOÍSA                  — (T; Sorri) Oi.
BRANDON               — (T; Sorri) Bom dia, meu amor.
Heloísa e Brandon se beijam.
BRANDON               — Chegou atrasada hoje?
HELOÍSA                  — Que isso não são nem sete e meia.
BRANDON               — (T; Olha pro relógio) Olha só, o meu relógio está quebrado.
HELOÍSA                  — (T; Meio sem-graça) Ai Brandon, a gente precisa conversar, mas depois da aula, precisamos ter essa conversa.
BRANDON               — (T; Surpreso) Que conversa, Helô?
HELOÍSA                  — (T; Balança a cabeça negativamente) Não é nada (T; decide esconder; mente) Eu só ia dizer que eu quebrei o presente que eu ia te dar sem querer.
BRANDON               — (T; Acredita; ri) É só isso?
HELOÍSA                  — É... Só isso.
Os dois vão entrando.
CORTA PARA:
CENA 04/ COLÉGIO CEI/ CORREDOR/ INTERIOR/ DIA
Heloísa e Brandon de mãos dadas entram, na mesma direção vem Júlia e Fernando andando de mãos dadas, os quatro se olham sorrindo e se cumprimentam.
CORTA PARA:
Rayssa passando, acaba avistando Vicki e com medo desvia o olhar, Vicki percebe.
VICKI                        — (T; A Rayssa) Ô garota.
Rayssa olha para Vicki assustada, mas Vicki apenas se aproxima.
VICKI                        — (T; Sincera) Eu queria te dizer que você não precisa ter medo de mim e eu queria admitir uma coisa: eu fui muito babaca com você Rayssa e eu queria te pedir desculpas pelas palavras horríveis que eu disse à você durante esses meses todos... (T) eu posso ser uma pessoa horrível, mas... Eu sei reconhecer quando eu estou literalmente bem errada. Eu sei que eu erro sempre, mas em alguns casos é preciso colocar uma placa: STOP. E eu coloco essa placa nessa nossa relação conturbada de puro Bullying e insultos.
RAYSSA                   — (T; Sorri) Isso está mesmo acontecendo?
VICKI                        — (T; Sorri) Está. Pior que/... (T; corrige) Melhor que está.
Vicki sorri e Rayssa continua andando feliz.
CORTA PARA:
CENA 05/ CASA DE MARIZA/ SALA/ INTERIOR/ DIA
Mariza abrindo a porta para Geraldo que entra. Ela já abraça ele ás lágrimas, ele olha sem entender
MARIZA                   — (T; Chorando) Geraldo. Eu preciso muito de alguém.
CORTA DESCONTÍNUO PARA:
Os dois sentados no sofá. Mariza mais calma.
GERALDO                — Um tumor, meu amor?
MARIZA                   — (T; Chora de novo) Um tumor, Geraldo. Um tumor avançado inclusive, eu já marquei a cirurgia para terça-feira da semana que vem. Esse tumor está crescendo e avançando cada vez mais, Geraldo.
GERALDO                — (T; Segura nas mãos de Mariza) Calma, Mariza. Calma, vai ficar tudo bem. Eu estou aqui tá, eu não vou te abandonar porque eu te quero bem, porque eu me importo de verdade com você, porque eu sinto que eu estou amando-te verdadeiramente.
MARIZA                   — (T; Emocionada) É sério isso, Geraldo?
GERALDO                — É sério, é mais do que sério, Mariza. É real, é verdadeiro. Eu sei o que eu estou dizendo porque esse sentimento já tomou conta de mim, já tomou conta da minha alma.
MARIZA                   — (T; Chorando) Ô Geraldo.
Mariza dá um beijo em Geraldo.
MARIZA                   — Mas e a minha filha? Eu não sei qual será a reação da Júlia, Geraldo. Eu não sei como a Júlia vai ficar numa situação como essa (T; Chora mais) e se eu não voltar? Quem vai ficar com a minha filha? Quem vai cuidar dela, Geraldo?
GERALDO                — (T; Muito preocupado) Não diga isso de novo, Mariza. É claro que você vai voltar, você vai voltar SIM. Pelo amor de Deus, Mariza.
MARIZA                   — (T; Sendo forte) Tem razão. Eu perdi a cabeça. É porque a Júlia é tudo em minha vida, Geraldo. A minha filha é tudo o que eu tenho e tudo o que me resta, só ela, Geraldo.
Mariza abraça Geraldo.
CORTA PARA:
CENA 06/ COLÉGIO CEI/ SEGUNDO ANO A/ INTERIOR/ DIA
Letícia termina de explicar e olha para a turma:
LETÍCIA                    — Prova amanhã, galera. Avisados dês de já.
TODOS                      — O que?
LETÍCIA                    — Terceiro bimestre, então vamos arrasar.
Letícia senta-se em sua mesa. Sérgio olha para Micael.
SÉRGIO                     — Tive uma ideia.
MICAEL                    — (T; Preocupado) Lá vem.
SÉRGIO                     — A gente vai colar nessa prova, meu brother.
MARINA                   — (T; escutou tudo) Qual é o esquema? Que eu também quero, senão eu deduro os dois.
SÉRGIO                     — Caramba, Marina/...
MARINA                   — (T; Direta) Shiuu, anda logo, quero participar.
MICAEL                    — Vou fazer um grupo no Whatsapp.
MARINA                   — Acho bom mesmo, porque eu não vou ficar de fora.
Os três voltam a copiar.
CORTA PARA:
CENA 07/ MANSÃO DE PANDORA/ SALA DE ESTAR/ INTERIOR/ DIA
Pandora abrindo a porta: Jorge surge na porta
PANDORA                — (T; Revoltada dês de já) Jorge/...
JORGE                       — (T; Corta) Não fecha a porta e nem me manda embora, porque eu não vou demorar nem 30 segundos.
PANDORA                — Contando...
JORGE                       — Eu só vim dizer que eu estou indo pra Itália e ficarei por lá por uns dois meses e eu só queria me despedir da minha filha.
PANDORA                — A Heloísa não está aqui, ela está no colégio e depois ela tem gravação da série dela.
JORGE                       — Então eu ligo pra ela depois, eu vou hoje a noite.
PANDORA                — Eu aviso.
JORGE                       — Ok...
Pandora fecha a porta.
CORTA PARA:
CENA 08/ COLÉGIO CEI/ SALA DOS PROFESSORES/ INTERIOR/ DIA
Eva, Letícia, Rodrigo, Marcelo e outros professores sentados ao redor da mesa.
MARCELO               — Semana de provas em galera.
LETÍCIA                    — O segundo ano A começa amanhã com as minhas.
MARCELO               — (T; A Eva) Roberta, eu não sei se você sabe mas, o critério do colégio é liberar os alunos logo após a prova.
EVA                           — (T; Sorri) Entendi, Marcelo.
MARCELO               — (T; Seduzindo Eva) E você tá namorando, comprometida.
EVA                           — (T; Se esquivando) Apenas iniciando um novo amor.
MARCELO               — (T; “cai do cavalo”) Entendi.
EVA                           — (T; Sorri para disfarçar) Bom, vamos pra terceira aula.
Todos se levantam.
CORTA PARA:
CENA 09/ COLÉGIO CEI/ SEGUNDO ANO B/ INTERIOR/ DIA
Eva passando o conteúdo no quadro. Júlia observa com cautela e determinação, mas não para o conteúdo e sim para Eva.
CORTA DESCONTÍNUO PARA:
CENA 10/ COLÉGIO CEI/ CORREDOR/ INTERIOR/ DIA
Heloísa andando, Júlia corre até ela.
JÚLIA                        — Heloísa/...
HELOÍSA                  — (T; Corta) Júlia. Eu sei que você tá com ciúmes do Fernando, mas eu quero deixar claro que nós só somos amigos.
JÚLIA                        — Não é sobre isso que eu quero falar com você e relaxa que tá tudo bem.
HELOÍSA                  — Fico mais aliviada.
JÚLIA                        — Mas eu não ficaria aliviada se fosse você, eu estou falando da Roberta, ou melhor, da Eva.
HELOÍSA                  — Descobriu alguma coisa?
JÚLIA                        — Não. Mas a gente pode descobrir se a gente seguir ela.
HELOÍSA                  — (T; Sorri) Tive uma ideia. Temos o meu motorista, ele pode seguir a Eva.
Heloísa sorri determinada, Júlia retribui.
CORTA PARA
CENA 11/ COLÉGIO CEI/ FRENTE/ EXTERIOR/ DIA
Eva entrando no carro, CAM vai pra trás e mostra Júlia e Heloísa dentro do carro, o motorista está ali. O carro de Eva sai.
HELOÍSA                  — (T; Ao motorista) Siga aquele carro, por favor.
O carro segue.
CORTA PARA:
CENA 12/ PRÉDIO/ EXTERIOR/ DIA
Eva entra com o carro na garagem do prédio e o portão se fecha. Heloísa e Júlia descem do carro de Pandora que está sendo dirigido pelo motorista, Júlia pega e faz uma foto do prédio.
HELOÍSA                  — Então ela mora aqui no Morumbi.
JÚLIA                        — E deve ter comprado um apartamento nesse prédio chique.
HELOÍSA                  — Com certeza com o dinheiro que ela roubou do banco lá no Rio de Janeiro.
JÚLIA                        — Mas ainda não temos provas concretas.
HELOÍSA                  — Mas temos a localização da casa que já é alguma coisa.
JÚLIA                        — O que você tá pensando em fazer?
HELOÍSA                  — Eu estou pensando da gente se aproximar da professora Roberta e ser “best friends” da mesma.
JÚLIA                        — Até parece né, Heloísa. Isso não ia nos ajudar em nada.
HELOÍSA                  — Ia nos ajudar sim, pensa comigo, Júlia. Amigas vão na casa de amigas
JÚLIA                        — E você acha mesmo que a professora Roberta vai virar amiga das alunas dela? Isso não tem o menor cabimento.
HELOÍSA                  — (T; Pensa melhor) É você tem razão.
JÚLIA                        — Mas esse é o prédio onde ela mora.
HELOÍSA                  — Agora a gente precisa dar um jeito de entrar no apartamento dela, as provas com certeza estão lá, Júlia. Ninguém queimaria um documento verdadeiro, isso é loucura.
JÚLIA                        — Isso a gente não sabe né, Heloísa. Mas... Pensando bem, você tem razão, o documento verdadeiro tá lá dentro assim como provas completas.
HELOÍSA                  — É...
As duas se entreolham e entram no carro novamente.
CORTA PARA:
CENA 13/ MANSÃO DE PANDORA/ SALA DE ESTAR/ INTERIOR/ DIA
Pandora descendo as escadas. Heloísa entra
PANDORA                — Liga pro seu pai agora.
HELOÍSA                  — (T; Estranha) Por que?
PANDORA                — Ele vai pra Itália ainda hoje, liga pra ele e marca um encontro.
HELOÍSA                  — Pra Itália?
PANDORA                — É Heloísa, liga logo que eu vi que no seu roteiro de gravação você grava as três da tarde.
Heloísa coloca o celular na orelha.
CORTA PARA:
CENA 14/ CASA DE MARIZA/ SALA/ INTERIOR/ DIA
Mariza sentada no sofá, Júlia entra.
MARIZA                   — Oi filha.
JÚLIA                        — Oi mãe.
MARIZA                   — (T; Tentando ser forte) Será que nós podemos conversar?
JÚLIA                        — (T; Percebe a seriedade) Conversar sobre o que?
MARIZA                   — Sobre a minha consulta, filha. Sobre os resultados do meu exame.
JÚLIA                        — (T; Lágrimas nos olhos) Se você está querendo conversar sobre isso é porque os resultados não foram bons, né?
MARIZA                   — (T; Chora) Não, filha. Não foram.
JÚLIA                        — Qual foi o resultado?
MARIZA                   — Eu tenho um tumor no cérebro, filha.
Reação de Júlia: chora.
JÚLIA                        — Como é que é?
MARIZA                   — Eu sei que não é nada fácil. Mas isso é real e eu já marquei a cirurgia pra semana que vem, na terça-feira, é uma cirurgia de extremo risco, filha e que vai precisar de muita oração.
JÚLIA                        — (T; Chora) E eu vou rezar muito, mãe. Eu vou rezar muito pra você se recuperar.
Júlia abraça Mariza.
JÚLIA                        — Você vai vencer essa luta, mãe. Custe o que custar, você vai vencer.
MARIZA                   — Amém, filha.
JÚLIA                        — Eu juro. Eu prometo pra você que você vai sair viva daquela operação, viva e saudável.
MARIZA                   — Tomara, filha.
JÚLIA                        — Não é uma dúvida. É uma certeza!
Júlia abraça Mariza de novo.
CORTA PARA:
CENA 15/ MANSÃO DE GERALDO/ SALA DE ESTAR/ INT/ DIA
Giovanna desce as escadas. Geraldo vai até ela
GIOVANNA             — Pai?
GERALDO                — Vou te levar pra Tv, hoje não é o seu primeiro dia de gravação?
GIOVANNA             — É. Mas eu já chamei um Uber.
GERALDO                — (T; Surpreso) Por que, filha?
GIOVANNA             — Pai, você é rico, mas não sabe usar o seu dinheiro pro bom gosto, olha as suas roupas, para um empresário bem sucedido você tá parecendo mais um motorista de frete.
GERALDO                — É assim que você pensa de mim, Giovanna?
GIOVANNA             — É assim, sim. E é por isso que você deveria se tocar e se arrumar melhor, pai. Porque desse jeito, de longe, você jamais será visto como alguém da alta-sociedade.
GERALDO                — Eu não esperava ouvir isso de você, filha.
GIOVANNA             — Me desculpa, pai. Mas é a verdade, você nem parece ser uma pessoa rica, sinceramente.
Giovanna sai. Geraldo fica pensativo.
CORTA PARA:
CENA 16/ CASA DE MARIZA/ SALA/ INTERIOR/ DIA
Mariza abre a porta: Geraldo ali.
GERALDO                — Será que a gente pode conversar?
CORTA DESCONTÍNUO PARA:
Mariza e Geraldo frente a frente.
MARIZA                   — (T; Preocupado) Aconteceu alguma coisa?
GERALDO                — (T; Direto) Aconteceu que eu menti pra você durante algum tempo, Mariza, mas eu vou acabar com essa mentira neste exato momento.
MARIZA                   — Que mentira, Geraldo?
GERALDO                — Eu sinto muito por ter mentido pra você, mas a verdade é que eu não sou motorista e nem pobre, na verdade, eu sou empresário e ainda por cima muito bem sucedido.
Reação de Mariza.
CLOSE EM MARIZA
CORTA PARA:

FIM

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