Escrita por
MARCELO MAIA
Original Cyber TV
Capítulo 20 | Penúltimo
CENA 01 -
CONTINUAÇÃO IMEDIATA CAPÍTULO 19.
Davi – Esperava
tudo, menos você!
Elis – Não
sentiu saudades?... Pois eu senti muita! – Sorrindo.
Davi – Eu não
senti nenhuma...
Perso – Sentimos
muitas saudades de você, não é meu amor.
Davi –
Assustado – Meu amor... Como assim?
Perso – Gostou?
– Sorrindo.
Davi – Vocês
estão juntos?
Elis –
Assustado querido?
Davi – Como
assim, não estou conseguindo entender!
Perso – Sorrindo
– Na dor, encontramos a força! Não é meu amor.
Elis – Tá
surpreso?
Davi – Então
vocês estão juntos?... É isso mesmo?
Perso – Bingo,
você acertou!
Elis – Tá
gostando da sua nova casa?
Perso – Espero
que goste da estadia. Porque será excelente.
Elis – A comida
será maravilhosa.
Delegado – Para
quem é acostumado a comer uma boa comida né.
Perso – Espero
que você tenha faculdade, se não...
Davi – Se não?...
– Questiona sem entender.
Elis – Você vai
apodrecer junto com os bandidos. Não sei se você sabe, mais [...]
Davi –
Assustado – Mais o que?
Elis – Caminha
até o Davi e sussurra no ouvido dele – Estuprador tem uma sela especial, só com
assassinos e também estupradores. Após seus primeiro dia de sela eu prometo vir
aqui te visitar.
Perso – Espero que
aguente, pois quando você jogou a culpa em mim junto com aquela assassina da
Marion eu passei por isso. Paguei por algo que não fiz. Agora é sua vez.
Davi –
Chorando, começa a grita – Seus malditos, desgraçadoooooos.
Perso – Isso é
só o começo. – Saem da Sala.
Delegado – Gostou
da visita?
Davi – Eu quero
meu advogado.
Delegado – Acho que
seu advogado será um publico.
Davi – Não,
minha mãe tem dinheiro. Isso eu sei quem tem e muito.
Delegado – Sorrindo
– Tudo é sua mãe, uma pena os bens dela estarem bloqueados. Uma pena mesmo.
Davi – Você
está blefando.
Delegado – Porque
estaria?
Davi – Prova
então...
Delegado – Guardas o
levam. Apresentam os novos amigos dele. Vai ser um prazer lhe ver amanhã. –
sorrindo.
Davi – Aos
gritos – Não, eu não quero ir... Eu sou inocente.
Delegado – Todos
seus novos amigos também são inocentes.
Os guardam pegam Davi pelos braços e levam a força. O mesmo faz
de tudo para não ser levado. Mas é conduzido até a sela…
Abrindo a porta, o policial tira a algema de Davi e lhe empurra
para dentro e tranca a sela.
Imediatamente Davi olha para os lados, e vê diversos homens, com
roupas estranhas, totalmente tatuadas.
Policial – Seja bem
vindo a sua casa. – Tranca a sela.
Davi – Gritando
– Me tira daqui, eu sou inocente.
TODOS – Também
somos inocentes playboy.
Davi –
Desesperado – Eu juro que sou inocente... Por favor.
Policial – Aí
rapaziada, novo coleguinha de vocês é estuprador viu. Duas mulheres já passaram
pela mão dele, e pra foder tudo, pode ser assassino também.
Todos os
homens dentro da sela cercam Davi.
Policial – batendo
o cassetete na grade da prisão diz: Boa diversão. – sorrindo e sai andando.
Davi –
Assustado com todos os homens sem saber o que fazer diz – Eu tenho dinheiro. Eu
ajudo cada um de vocês.
Presidiário – Queremos
dinheiro não playboy. Só queremos fazer justiça. Estuprador aqui não tem vez tá
ligado. – Dá um soco na cara de Davi. – Agora vamos se divertir.
Todos começam a arrancar a roupa de Davi deixando-o totalmente
nú. E cometem o estupro coletivo contra o mesmo que no primeiro ato ouve-se o
grito de longe.
CAMERA SE AFASTANDO...
DAVI
– NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO.
CENA 02 –
CASA DE SUZI/ TARDE/ INT. SALA.
Marion – Entrando
direto, pois a porta estava aberta – Suzi?...
Ao ouvir a voz de Marion, Suzi deitada se assusta.
Suzi – Você?...
O que está fazendo aqui?
Marion – Sentiu
minha falta?...
Suzi –
desesperada – Sua assassina... Saia da minha casa sua maldita.
Marion – calma
mamãe, estou aqui em missão de paz. Quero sua ajuda!
Suzi – Sorrindo
– Ajuda?... Não acredito em você!
Marion – O que eu
te fiz? Só porque nunca quis lhe dar dinheiro. Você sabe que rico não tem
obrigação de ajudar os pobres. – sorrindo.
Suzi – Nunca
foi por dinheiro, esse seu dinheiro é sujo. Você é um poço de lama Marion.
Marion – Nervosa
– Sabe qual o seu problema sua velha maldita... É não ter amor e ser amargurada
desse jeito.
Suzi – Pelo
menos eu não sou uma assassina.
Marion – E quem
disse que eu sou?
Suzi – Sai da
minha casa agora se não eu chamo o policia!
Marion – Aos
gritos – Então chama velha, eu quero ver se você é capaz mesmo.
Suzi – Eu chamo
sim, porque você é uma doente. Matou a família toda.
Marion – Toda
não, porque o velho morreu sozinho e você está viva.
Suzi – Você
matou os seus irmãos. Você é uma doente.
Marion – Senta-se
no sofá – Péssima a sua estadia viu... não me ofereceu um copo d’água.
Suzi – Eu quero
que você vá embora da minha casa agora. Estou pedindo com educação.
Marion – Nervosa
– Eu não vou sair!
Suzi – Você vai
me matar é muito desgosto. – Começa a chorar.
Marion – Tá
chorando por que velha?... Eu não te fiz nada!
Suzi – Você
sempre fez. Minha vida foi um inferno. Até hoje nunca achei o corpo do meu filho.
Tenho certeza que foi você, assassina.
Marion – Sorrindo
– É o problema saber demais... Sempre disse pra ele não se meter em minha vida.
Mais...
Suzi – Você
assume que matou seu irmão.
Marion – GRITANDO
- MATEI VELHA, MATEI ELE E TAMBÉM MATEI A BRUXA DA SUA FILHA.
Suzi – Pasma e
assustada com o que ouve fica totalmente sem reação, e sussurra – Assassina...
Marion – Eu vou
viu velha, e sim se você acha isso eu sou uma assassina, também matei meu amado
Marido. Joguei-o da escada.
Suzi – Chorando
– Você é doente!
Marion – Coloca a
mão na bolsa e tira uma arma – VOCÊ É A PRÓXIMA VELHA MALDITA. – Aponta a arma
para Suzi.
De repente, entra Perso correndo, e pega na mão de Marion, que
no impacto dispara um tiro para o teto. Os dois continuar a lutar com a arma em
mãos.
Suzi –
Desesperada – Cuidado Perso, ela é doente.
Marion – Lutando
com Perso – Fica olho a olho com ele e diz:- Chegou sua vez.
DIPARO DE
TIRO – CLOSE ROSTO DE MARION E PERSO.
Suzi –
Nããoooooooooooooooooooooooooo. – Cai de joelhos.
PERSO LEVOU
UM TIRO.
Marion – Levanta
e olha para seu filho no chão sangrando e sai correndo com a arma em mãos. – Eu
matei o Davi, meu deus eu matei meu filho. – Entra no carro e sai cantando
pneu.
Suzi – chorando
continua a gritar – Socorroooo! Por favor, alguém me ajuda!
Elis – Entra
correndo e ao chegar na porta vê seu Marido jogado no chão desacordado entra em
desespero – Meu deus, quem fez isso com ele?
Suzi – Marion
minha filha, foi àquela assassina.
Elis – Ele tem
que ir pro hospital agora. Ajuda-me a por ele no carro.
CENA 03 –
HOSPITAL/ TARDE/ ENTRADA/ ENTRE EXT. E INT./ RECEPÇÃO.
Elis – Para o
carro na porta e desce desesperada aos gritos – Socorro pelo amor de deus, tem
um homem baleado em meu carro.
Vem os enfermeiros com a maca, e imediatamente tira Perso do carro,
levando-o para sala de cirurgia. Todos se agitam.
Enfermeira – Senhora,
por favor.
Elis – Chorando
– Pelo amor de deus ajude meu marido.
Enfermeira – Iremos
ajudar sim, mais, por favor, senhora, mantenha a calma.
Elis – sofrendo
muito – Ele foi baleado, Eu amo ele.
Enfermeira – Mas o
que aconteceu, briga de bar? Transito?
Elis – Foi a
própria mãe!
Enfermeira – Se
assusta – A mãe?
Elis – Sim, ela
é uma safada. Queria matar o próprio filho.
Enfermeira – Então é
caso de policia.
Suzi – Sim, eu
vi tudo. E instalei câmeras em casa. Filmaram tudo. Eu tenho como provar que
foi ela…
Enfermeira – Vou
chamar o policia agora. Enquanto isso aguarde. Pelo que ví, o projetil não o
levará a óbito.
Elis – Chorando
– Deus te ouça.
Juliana – chegando
no hospital – Irmã...
Elis – as duas
se abraçam bem forte e choram juntas – Eu amo muito ele irmã...
CENA 04 –
DELEGACIA/ SALA DO DELEGADO/ INT./ COMEÇO DE NOITE.
Delegado – Trazem o
detento...
Entra Davi, sento segurado nos braços pelos policiais.
Davi – chorando
– Me tire daqui...
Delegado – Como foi
passar sua primeira noite na sua nova casa?
Davi – Eu estou
todo machucado e você zombando de mim.
Delegado – Mas não
era isso que você fazia com as moças, aos machucavam, batia nelas e estuprava
sem dó.
Davi – Eu me
arrependi. Chama a minha mãe, por favor.
Delegado – Sorrindo
– Acabamos de receber uma denuncia de tiro com sua mãe envolvida. Uma coisa eu
te garanto. Se depender dela você morrerá aqui.
Davi – Eu não
quero voltar mais para aquele lugar!!
Delegado – Bom, aí
é uma escolha sua... Se desejar eu transfiro você de sela. Mas uma coisa eu te
garanto. Seus novos amigos de sela vão se divertir também.
Davi – chorando
– Pelo amor de deus não!!!
Delegado – Dói
né... É isso que você faz com as mulheres... Elas se sentem igual à você agora.
Um lixo de pessoa!
Davi – Mas eu
não merecia isso... – chorando.
Delegado – Todo
castigo pra você é pouco! Volte agora para sela. Os que não tiveram tempo de se
divertir ontem vão querer hoje!
Os policiais pegam Davi pelos braços que gritava muito, pedindo
socorre e piedade. Pois o estado do mesmo era critico. Havia muitos machucados
e sangramentos.
Policial – Porque
você é seco com este rapaz?
Delegado – Estou
errado?... Ele plantou, agora colha.
CENA 05 –
BANCO DA CIDADE/ INT.
Gerente – Exaltado
- Eu já disse, não posso fazer milagres.
Marion – Aos
gritos – Mas deveria, eu pago essa espelunca mensalmente. E pago muito bem.
Agora que preciso do meu dinheiro não posso!
Gerente – A
questão não é está senhora Marion... Você tem que entender.
Marion – Joga
tudo da mesa do gerente no chão e aponta o dedo na cara dele – Você quem tem
que entender tá me ouvindo. Eu preciso deste dinheiro e eu vou ter... Se for
preciso eu explodo essa joça.
Gerente –
Assustado e sem reação, aperta o botão de segurança de baixo da mesa e o alarme
dispara – Eu não posso fazer nada por você.
Marion – Levanta
e sair correndo do banco aos gritos de – DESGRAÇADOOOOOOO!
CENA 06 –
CASA DE CARATINA/ SALA/ NOITE/ INT.
Catarina – Sabe do
que estava tentando lembrar, era a senha do cofre de Marion.
Adma – Vamos
descobrir. Preciso deste dinheiro. Minha filha não pode ficar desamparada agora
que o traste do Davi está preso.
Catarina – Não pode
mesmo. Aproveitando, você não vai visitar ele não?
Adma – Em breve
minha mãe. Primeiro quero ver ele na pior. Depois... eu penso.
Catarina – Puxou a
mãe mesmo.
As duas dão risada.
CENA 07 –
DELEGACIA/ INT./ SALA DE SEGURANÇA E RECONHECIMENTO.
Mohamed Said, chamado pelo delegado vai até a delegacia para ver
um vídeo. E é surpreendido quando começa a ver. De boca aberta, e se assusta imediatamente
diz...
Mohamed Said
– Então quem matou o Marcelo foi...
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